segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A teia da aranha



Eu tive de ir ao sótão procurar uns jornais antigos.
Como toda a gente sabe, o sótão é o lugar da casa que menos é limpo. Nunca se convida as visitas para ir ao sótão. Nunca se utiliza o sótão, cheio de baús, malas e caixotes, para dar festas de aniversário. Até talvez não fosse má ideia…
Eu a entrar no sótão, e a esbarrar com uma teia de aranha.
— Que falta de consideração — barafustou a aranha. — Uma teia que me deu tanto trabalho a fabricar!
— Foi sem querer. Desculpe — disse-lhe eu, um tanto encavacado.
— Quem estraga, arranja — gritou-me ela.
— Mas eu não sei tecer teias de aranha…
— Então, não tivesse rasgado. Quem estraga, arranja — insistiu ela.
Não tenho feito outra coisa. Pedi instruções a um tecelão, a uma bordadeira e a uma senhora que trabalha em malhas. Cada uma ensinou-me o que sabia e eu, mal ou bem, com uma agulha muito fininha e um fio de nylon ainda mais fino tenho passado os dias no sótão a cosipar a teia da dona aranha.
Com tantas responsabilidades na minha vida, tantas histórias para contar, e sucede-me a mim uma destas.
Ainda se a aranha se calasse, mas não se cala:
— Quem estraga, arranja.
E sempre a desfazer do meu trabalho:
— Que falta de jeito. Que horror.
Mais dia, menos dia, também eu me enervo e mando a aranha contar histórias, em vez de mim. Sempre queria ver como é que dava conta do recado.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Profecia Oculta


David, um pequeno garoto de apenas 15 anos, com tão pouca idade já tem um certo fascínio por ocultismo, magia-negra, satanismo e outras coisas do gênero. Essa tal admiração, não apareceu da noite para o dia, fora sendo alimentada já na infância, quando fatos bizarros e sobrenaturais aconteciam com o mesmo, como exemplo: uma vez, seu brinquedo preferido havia desaparecido misteriosamente, sem deixar nenhum tipo de rastro, os pais de David ficaram assustados, mas já no dia seguinte, prometeram a ele que comprariam outro. Chegou a madrugada, e os pais dele acordaram no meio da noite sentindo cheiro de fumaça, foram depressa ao quarto do filho, e se depararam com esse brinquedo pegando fogo e David dormindo tranquilamente, como se nada acontecesse.
Esses casos não paravam de acontecer com ele, até os dias de hoje. Com o intuito de achar algumas respostas para esses acontecimentos, se aprofundava mais e mais no ocultismo e satanismo.
Ninguém, alem dele e seus pais sabiam o que acontecia na vida dessa família. Com os estudos diários de David sobre ocultismo, ele foi deixando de ser um jovem sadio, deixou de ir a escola, se isolava em casa, uma profunda amargura !
Tony, seu único amigo de escola, percebera a ausência de David nas aulas, e resolveu que naquele dia faria uma visita a seu colega de classe.Chegando em frente a casa de seu colega, apertou o interfone e sentiu um arrepio em seu dorso. Olhou para a casa, e que casa ! Era uma família com ótima condição financeira, sua casa tinha muros altos, três andares, toda acabada no melhor piso, detalhes em mármore e inox. Tony admirado com a beleza, parecia entorpecido. O transe terminou, e resolveu tentar mais uma vez no interfone, misteriosamente depois de apertar, David aparece atrás de Tony e pergunta:
- O que você faz aqui Tony ?
- Eu vim perguntar se você está bem cara ! Sumiu da escola, e o que está acontecendo irmão ?
- Nada ! Eu estou ótimo e muito ocupado.
- Tudo bem David, estou indo para casa...
- Tony, espera ! Você não gostaria de entrar ?
Tony a princípio hesitou, por causa da maneira rude na qual David o tratou, mas como fazia muito calor, ele resolveu entrar, beber um pouco de água e dar uma respirada.
- Sim David, vou entrar um pouco, obrigado.
Os dois entraram e partiram em direção a cozinha para beber água. Estranhamente, Tony sentia algumas vibrações sinistras dentro da casa, que o deixavam bastante desconfortável. Algum tempo depois de ter bebido água e descançado, ele decide ir embora.
- Tony espere ! Como você é meu único e fiel amigo, tem total direito de saber o que ando fazendo em minha casa, venha comigo.
Os dois foram em direção ao sótão da casa, e para surpresa de Tony, lá estava de pé um Altar Negro, uma estátua do Baphomet, cruzes invertidas e todo tipo de utensílios satânicos, Tony olha tudo isso assutado e pergunta:
- Mas, que merda é essa David ?!
- É isso Tony, para isso que eu tenho vivido nesses últimos dias. Minhas respostas, eu encontrei aqui ! Devo todo esse poder, ao meu pai.
Tony completamente estático, ainda consegue perguntar:
- Seu... Seu pai ?! Não estou... Estou entendendo nada ! Por favor, não me machuque !
- Você será o primeiro olho humano a observar tudo que acontecerá daqui a um Tempo ! AVE SATANI !
Derrepente, o ar do sótão cheira a carne putrefada, vermes saem do Altar Negro e ele se encontra em frente de Lúcifer, o pai das trevas, que está acompanhado com a Prostituta da Babilônia, completamente desfigurada e sem vida.
- Meu Deus ! - Gritou Tony.
- Esse seu Deus. brevemente não estará mais atuando na Terra, todos que ficarem aqui me temerão e terão de me obedecer, caso contrário terão suas cabeças arrancadas e suas almas serão eternamente minhas ! Tremam diante de mim, pois eu sou o próprio LÚCIFER !

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A Atitude é Tudo



Na vida temos que ter atitude.

O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer.
Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.


Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!

Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.


Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso?
Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.


Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no.
Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.


Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!

Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes.
Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras. Respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo? -perguntei
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? perguntei:


- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!"
O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude.
Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.

Afinal de contas ...
... A ATITUDE É TUDO ...


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A CAIXA DOS HECTOPLASMAS



Era um dia tranqüilo todos estava folgados,mas de noite tinha um vento fresco, dia perfeito para ver as baleias de noite.
Nesse dia um garoto chamado Rafael e sua irmã Joana foram a um parque
a noite.
-Será que a gente não vai achar algum fantasma.
-Não,é claro que isso não existe fantasmas.
-É eu acredito nisso mas todo o cuidado é pouco.
-Hei nos vamos sim ou não?
-sim!
Quando os dois chegaram lá.
A acharam um porto brilhando de sujeira!
E estava escrito em romano e como a Joana sabe ler então ela leu e estava escrito que:
-Quem abrir essa porta vai ver coisas torturantes que olhos de humanos não devem ouvir nem ver!
-A isso só pode ser brincadeira de alguém!
-É verdade mas só vendo para crer!
-Vamos abrir então sim ou não?
-Bom vamos abrir né!
O Rafael abriu e taparam os ouvidos , viram uma caixa com detalhes interessantes pegaram a caixa , foram embora chegaram em casa i a mãe deles disse:
-Onde você estavam?
-Apor aí mãe!!!
-É assim que se fala com uma mãe?????
-Não,mas estou apressado agora e desculpa!!!
-Desculpado meu filho.
Os dois sobiram para o quarto e o Rafael disse:
-O que será que tem aí dentro da caixa????
-Vamos ver??
-Eu não acho que nos devemos abrir a caixa!!!
-Ta mas amanhã depois da aula nos vamos abrir!!!!!
-Ta mas vamos abrir no parque!!!
-Como quiser então.



Eles foram dormir,Rafael estava tão louco para abrir a caixa que nem consseguia dormir.
Joana tranqüila pegou no sono direto nem acordou com o barulho da vizinhança.
De manhã tomaram café e foram para ônibus escolar,chegando lá a professora deles não estava lá estava a chata da professora reserva só pegava no pé do Rafael.
Rafael todo arrepiado,já pensava o que a professora ia dizer,sí ele tinha estudado para a prova de hoje ou se ele estava só brincando.
Daí o Rafael disse quando a professora passou!!!!!!
-Eu estudei para a prova de ciencias e fiz o dever depois o lazer mas por favor
não pega no meu pé!!!!
-Muito bem Rafael tu saiu da lista negra!!!
Rafael todo feliz pulo de alegria a mãe dele de graças a deus que ele saiu da lista negra da professora.
Ta ,Rafael pegou a Joana e foram para o parque.
Abriram a caixa e tinha uma chave que abria a porta que tinha ali atras e tinha algo batendo nele o Rafael abriu a porta e era esse monstro com sede de sangue louca
para matar dai apareceu um homem do nada e deu um tiro no monstro.
O monstro ficou deitado no chão dai o Rafael perguntou:
-Como se mata essa criatura?
-Com bala de prata,mas não é uma hora boa para falar disso!!!!
-É mesmo,mas da onde veio aquilo?
-Do mais profundo inferno dentro do centro do mundo.
Dai apareceu o monstro e era o Rafael atirando que nem um louco.
O velho chegou com uma bazuca de bala prata ele atiro e disse:
-A deus monstrengo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eles conseguiram destruir,Joana deu pulos de alegria e disse :
-Nos destruimos ele!!
-É muito obrigado por nos ajudar!!!1
-Foi nada crianças!
-E i vamos na montanha russa dos monstros?
-Não,já gastamos muita força por hoje!!!!!!!!!
FIM!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pegadas na areia



Uma noite eu tive um sonho.

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.

Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."

O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei."

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Rancho Maldito


Por volta do ano de 2008, em algum quartel do Rio de Janeiro, existiam boatos que era um lugar sombrio e muitas vezes macabros. Aparições de vultos, vozes de comandos, deslocamento de tropas em marcha, coisas na maioria das vezes inexplicáveis. Os soldados mais antigos, contavam essas histórias para os recrutas, afim de deixá-los com medo, ao caminharem pelo quartel a noite.
Era mais um dia de serviço para o soldado Wanderson. Cabelo cortado, barba feita, totalmente pronto para assumir o serviço, junto com a guarnição. Mesmo sendo um domingo, estavam tranquilos, pois não tinha nenhum evento previsto para acontecer naquele dia. Terminada a Parada Diária, a guarnição se dividiu para o seu setor de operação, a guarda para o portão das armas, os cozinheiros para o rancho e assim suscetivamente. Wanderson, era o Soldado mais antigo no rancho, nunca tinha visto ou escutado algo, derrepente um barulho de panela caindo, ele deduz ser na copa, e vai dar uma olhada. Chegando lá, não tem nada caído no chão, nenhum tipo de alteração, ele fica meio nervoso e com medo, mas acreditava que fosse algum dos recrutas que o auxiliava no rancho, tentando pregar uma peça nele. Ele chama seus subordinados, e em pouco tempo aparecem, então perguntou:
- Vocês escutaram algum barulho de panela caindo ?
- Não senhor ! Nada de diferente.
- Tudo bem então, podem ir.
Ele procurou esquecer isso, e o serviço continuava. Chegou o pernoite, a guarnição já havia ceiado e as tarefas daquele dia, chegaram ao fim. Resolveu acender cigarro, relaxar e fazer uma ligação para sua namorada.
- Oi amor ! Como é que está o serviço ai ?
- Bem querida, já terminei minhas tarefas por hoje, senti saudade da sua voz e resolvi ligar para você.
- Hum... Que lindo ! Mas amor, não tem como você ir para um lugar com menos barulho ? Eles ai fazem formaturas noturnas ? Estou escutando o toque da corneta, uma tropa em marcha...
Nessa hora, o coração e a alma de Wanderson gelaram, pois não existia mais ninguém no local. No mesmo instante começou a sentir que estava sendo observado, ele responde sua namorada:
- Querida, não tem ninguém aqui comigo ! Estou sozinho !
- Hahaha ! Sério amor, para de brincar. Anda logo ! Procure um lugar menos barulhento, para conversarmos melhor.
- Querida... Você... Alô...
Do outro lado da linha, a namorada dele já não escuta mais a voz dele, apenas da marcha, toque da corneta e vozes de comando.
- Alô Wanderson ? Cadê você ? Está tudo bem ?
Derrepente silêncio absoluto. No dia seguinte, ela vai no quartel saber sobre o namorado, e lá disseram que ele havia fugido do quartel. Ela tenta explicar o que ouviu na noite anterior, mas ninguém acreditava, achava que ela estava inventando alguma história para dar suporte a suposta fuga do namorado. Até hoje, esse Soldado é considerado desertor, sem nenhuma pista de onde começar a procurar, somente sua namorada é uma espécie de testemunha.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Perseguição





Meia noite, cansado e com sono, lá estava eu, andando pelas ruas sujas e desertas dessa cidade. Minhas únicas companhias eram a Lua e alguns animais de vida noturna. Num canto havia um cão e um gato tentando encontrar alimentos, revirando latas de lixo. Em outro ponto da rua, ratos entravam e saíam de um esgoto próximo à padaria da esquina. Eu estava tentando lembrar por que havia saído tão tarde do emprego, quando ouvi uns passos atrás de mim.
Caminhei mais depressa, sem olhar para trás. Comecei a tremer e a suar frio. Coração acelerado. Aqueles passos não paravam de me perseguir. Virei depressa. Não havia nada além de sombras. O medo aumentou. Ou eu estava enlouquecendo, ou estava sendo seguido por algo sobrenatural.
Corri desesperadamente. Parei na primeira esquina, ofegante. Olhei novamente. Nada! Continuei a andar, tentando manter a calma. Faltava pouco pra chegar a minha casa.
Já mais tranquilo, parei, finalmente, em frente à minha porta. Peguei a maçaneta, ainda um pouco trêmulo devido ao susto e à corrida. Quando a girei, a porta não abriu. Provavelmente meus pais já estavam dormindo. Procurei minhas chaves em todos os bolsos que tinha. Não encontrei.
Os passos recomeçaram. O medo voltou em dobro. Estava meio tonto. Não conseguia manter-me de pé. O mundo girava vertiginosamente. Tentei gritar, mas a voz não veio. Aquele som se aproximava cada vez mais. Não havia saída. Juntei, então, todas as minhas forças e, num movimento brusco... Caí da cama e acordei!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A patinha esmeralda



Meu nome é Esmeralda.

Antes de nascer, eu era assim, um ovo!

Depois de um tempo, quebrei a casca e saí de dentro e agora sou uma patinha.

Aí, eu vi que tinha muitos irmãos patinhos. E todos eles gostam de banho de sol pela manhã. Eu também!

Então, eu fico com muita sede.Mas sou desastrada e muitas vezes caio na tigela ao tomar água.

Os patos gostam de se refrescar nadando no lago. É uma aventura muito divertida.

Certa vez, um ganso correu atrás de mim. Acho que os gansos não gostam de patinhos como eu.

Os patos adultos comem milho. Mas eu sou pequena, por isso, como farelo de fubá com água para não engasgar.

No final da tarde, mamãe pata fica contente ao ver seus filhotes em fila atrás dela, voltando para casa.

Veja mais contos infantis.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Menina do Leite


A menina era só alegria.
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.
A menina também, não conseguia parar de pensar.
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída em seus pensamentos, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.

Moral da história:
Não se deve contar com uma coisa antes de conseguí-la.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A casa mal assombrada



Era uma vez,três melhores amigos chamados: Dionatham,Luiz. e Leonardo.
Um dia feio e chuvoso os três foram buscar uma aventura.
Então Luiz disse:
porque nós não vamos até a casa assombrada la da esquina?
Então eles aceitaram e foram. Já que era longe eles levaram um mapa para chegar até o cemitério. Então eles estava vindo e batel o vento e o mapa saiu voando. Eles se perderam e tentaram achar o caminho de casa. Então conseguiram achar um cemitério e o que ele não sabia era que a casa era dentro do cemitério. Então eles entraram para se proteger da chuva. E foram la e entraram numa casa perto da li.
Eles entraram e trancaram a porta, Leonardo ouviu um barulho vindo do andar de cima os três curiosamente subiram para ver o que estava fazendo esse barulho. Então eles subiram e viram uma assombração com uma foice tentou atacar eles. Então eles começaram a correr para todo o lado da casa mal assombrada,então eles conseguiram despistar o fantasma e ainda por cima achar uma escada que ia para o telhado da casa mal assombrada, o fantasma começou a correr atras deles a sorte deles é que o sol estava nascendo então com isso o fantasma evaporou e a policia chegou com seus pais muitos preocupados, então eles diseram:
-por favor pais desculpe nós que nunca mais vamos caçar aventuras perigosas mas quando estiver sem nada para fazer iremos caçar mais aventuras não tão perigosas.

O Patinho feio



ERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

Quando esse dia chegou, os ovos da mamã pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar os seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a mamã começou a ficar nervosa…

Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da mamã pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclama a mamã pata.
- Alguém te pregou uma partida. Afirma a vizinha galinha.

Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o patinho feio decide partir.

Irmãos fazem pouco do patinho feioMesmo longe da quinta, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- És o pato mais feio que nós alguma vez vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava faziam troça dele.
- Que hei de eu fazer? Para onde hei de ir? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

Com a chegada do inverno, o patinho cansado e cheio de fome encontra uma casa e pensa:
- Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e com ela, um gato malvado, que enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz… Suspirou o patinho feio.

O patinho feio descobre que é um cisneO patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estarão a falar? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclama o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

Afinal ele não era um patinho feio mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Demônio de Jersey




Ninguém esperaria encontrar um demônio ou monstro a apenas 2 horas ao sul de Nova York, porém ele é uma lenda real por lá a muito tempo.
Com a reputação de devorar animais das fazendas e até crianças, o demônio de Jersey faz com que as pessoas não andem a noite pela floresta em que ele habita e vem aterrorizando os moradores de Nova Jersey e Pensilvânia a mais de 2 séculos. Hoje imagens do monstro são encontradas em toda a parte, a maioria é falsa, claro.
Esse demônio é uma criatura que habita a floresta de Pine Barrens, ao sul de Nova Jersey, nos Estados Unidos. Ela é descrita como um bípede voador com patas, mas existem muitas variações. O demônio de Jersey se transformou em uma cultura pop na área, tanto que em homenagem, deram esse nome a um time de hóquei da NHL (New Jersey Devils).
Como havia dito antes, existem muitas variações sobre essa lenda, as primeiras lendas que falam sobre sua origem são do folclore dos índios nativos. A mais conhecida é de que, em 1735, uma senhora de sobrenome Leeds, que tinha 12 filhos, descobriu que estava grávida do 13º filho e disse: “Que este seja amaldiçoado!”. Então o bebê teria nascido com cabeça de cavalo, asas de morcego e patas de canguru, teria matado seus pais e depois fugido para a floresta de Pine Barrens.
Muitos moradores da região colocam a culpa na criatura de alguns raptos e desaparições humanas. Alguns até dizem ter encontrado essa criatura, afirmando que ela tem uma cabeça de cavalo e duas patas, com altura aproximadamente 1,80 metros, coberta de pelos e com asas. Apesar das descrições variarem, existem alguns aspectos em comum, como seu longo pescoço, asas e patas. Vários avistamentos mostram que a criatura tem olhos vermelhos e brilhantes que podem paralisar um ser humano, e que solta um grito parecido com uma mulher, que é muito alto.
As pessoas que acreditam em sua existência afirmam que é um mamífero e que, segundo as descrições, é muito parecido com algumas criaturas mitológicas, como o minotauro.
Mas a dúvida é, será que os desaparecimentos e as mortes dos animais da região, são realmente culpa dessa estranha criatura?

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Viagem ao infitino


O mesmo sonho, as mesmas imagens que insistem em habitar minha mente: o corpo coberto de sangue, os vidros estilhaçados, o motorista bêbado e o derradeiro riso do moribundo ao me ver. Majoritariamente, esse é o meu sonho desde a minha infância, talvez seja uma mera lembrança ou talvez seja proveniente de alguma ficção. Não sei.

Antes que eu possa me aproximar do moribundo, acordo mais uma vez:

– Em que ano estou? – Pergunto para a loira apressada que atravessa a minha frente com enormes fones de ouvido.

(As loiras sempre me chamaram mais atenção, mas eu nunca despertei a delas). Ela nem me nota, continua correndo da minha solidão e insensatez. Sou o homem invisível de Deus. Aqui estou nessa esquina atemporal com uma aguda dor de cabeça, agravada pelas buzinas, usinas, turbinas que se juntam em uma sinfonia estridente.

– Minha cabeça vai explodir! – Grito mudamente.

Preciso sair daqui, preciso respirar. Encontro em um beco obscuro, um lugar mais calmo, no qual os mendigos e ratos me fitam com deslumbramento. Ali, consigo um instante para pensar, para que meu corpo me escute e para que eu possa realizar minhas conjecturas acerca daquele caos.

Ao que tudo indica, a máquina funcionou. Para me certificar, indago ao velho mendigo, tão senil quanto eu:

– Em que ano estamos, meu amigo?

– 1990, patrão.

– Muito obrigado, você não sabe como fico feliz em saber isso!

(Será que fiquei realmente feliz?) Levemente recuperado das vertigens, saio do beco e começo a caminhar, com os passos vacilantes, em direção aos resquícios da minha memória. Constato a realidade ao meu redor e, gradualmente, aqueles edifícios, casas e ruas vão se tornando familiares. Percebo que é minha velha vizinhança. Nesse momento, um arrepio me consome e tímidas lágrimas começam a se formar, rejuvenescendo a minha face exaurida.

Nessa época eu acreditava em um futuro com carros voadores e teletransporte, um futuro em que seríamos uma civilização evoluída, em que não haveria mais guerras e, sobretudo, no qual eu encontraria a mulher dos meus sonhos, porém, minha imaginação feneceu com o tempo e testemunhei o futuro se abrindo sob os meus pés, tornando-se um lúgubre presente e o presente se convertendo em pó. Eu diria àquela criança que, daqui a 50 anos, haverá apenas cacos do mundo idealizado por ela.

Ao menos inventaram a viagem no tempo, porque ainda tinham esperança no passado. Por isso estou aqui, um decrépito fantasma tentando se redimir por ser quem é.

Ao longe, observo meus pais sentados na varanda da nossa estimada casa. Sorrateiramente, aproximo-me e aprecio aquele casal feliz, não me lembrava que minha mãe tinha um sorriso tão belo e que os cabelos do meu pai eram tão vistosos. Repentinamente, irrompe sobre o gramado, um pequeno e viçoso cão com seus pelos dourados e que reluzem quando encontram os feixes de luz solar (É o Dexter!). Logo no seu encalço, surge uma criança, com as bochechas rosadas e os imensos olhos azuis, esforçando-se, inutilmente, para alcançar o veloz cãozinho. Eu consigo ouvir suas gargalhadas, eu quase posso senti-las, tentando reanimar o meu enferrujado coração.

Uma visceral dor no peito interrompe aquele sublime instante e me recorda de que o meu tempo está se esgotando, não posso permanecer aqui, por mais que seja o meu maior desejo, eu não posso me distrair do meu objetivo.

Aguardo meus pais deixarem a varanda e, com o corpo cada vez mais esmorecido, cambaleio rumo ao garoto e ao cãozinho desguarnecidos. Confiro se o revólver está no bolso (Infelizmente está), atravesso a rua como se cruzasse um oceano cinza e quente, quando, subitamente, ouço uma buzina.

O Homem do saco


Sem dúvida alguma uma das lendas mais usadas pelas mães é a do velho do saco (ou homem), praticamente toda criança já ouviu falar dela.
A lenda é basicamente um velho (geralmente descrito como mendigo, porém em algumas versões o velho é um cigano), que anda pelas ruas com um saco cheio de crianças que havia capturado no caminho. Na história as crianças que estavam no saco eram aquelas que saiam de suas casas sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. E em algumas versões o velho levava essas crianças para sua casa para fazer sabonetes e botões com elas. Porém na versão original da Inglaterra chamada Cordial De Godfrey a historia é bem diferente. Os pais que queriam se livrar dos seus filhos bagunceiros amarravam uma fita vermelha no pé da cama da criança desobediente e o velho do saco poderia levar embora a criança em questão. Essa história era usada para forçarem as crianças a serem obedientes.
Não se sabe exatamente quando surgiu a lenda, mas há uma estimativa de que se deu com a chegada dos Sintos no Brasil, que é o povo cigano, no fim do século XIX. Eles eram chamados de ladrões e sequestradores, foi a partir daí que diziam que o velho do saco era um cigano.
Mais uma história do mundo imaginário para os pais educarem os filhos, o homem do saco não passa de uma lenda.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Amor adolescente



Ela: Hey me aceita?
Ele: Oie, tudo bem? Aceitei.
Ela: Obrigado,estou sim,e você?
Ele: Estou ótimo, de onde me conhece?
Ela: Ah eu achei você em um orkut de uma amiga, me interessei por isso pedir que me adicionasse.
Ele: Ah! tudo bem, sem problemas.
Ela: De onde você é?
Ele: Eu sou de Rio Grande do Sul, e você?
Ela: Eu sou de São Paulo capital mesmo.
Ele: Ah! uma grande distância rs'
Ela: É verdade, você parece ser legal.
Ele: Você também.

Depois de todos os dias eles se falando, muitos assuntos, e em cada dia sabiam mais da vida do outro. Achando que ia ser uma amizade, aconteceu uma paixão:

Ela: Eu tenho uma coisa para te falar?
Ele: O que?
Ela: eu...eu...
Ele: Fala.
Ela: Eu estou apaixonada por você, nunca soube que isto iria acontecer, ainda mais por internet.
Ele: Por mim? Sério?
Ela: Serioo, mais por favor não brigue comigo não tenho culpa disto acontecer.
Ele: Mais eu também estou, fiquei com medo de falar e você ter outra reação.
Ela: Como isso pode acontecer?
Ele: É verdade, mais eu sei de uma coisa,
Ela: O que? Pode falar!
Ele: Mariane eu te amo, mais do que amei alguém na minha vida!
Ela: Eu também, eu preciso de você.
Ele: O quanto você me ama?
Ela: Oh! O quanto você não imagina!
Ele: Você faria tudo por mim?
Ela: Claro, porque isso? Esta me assustando.
Ele: Não,nada.
Ela: Eu preciso te ver ao menos te sentir.
Ele: Eu também! Me fala onde você mora?
Ela: Claro.

Ela passa o endereço, tudo certo, marcou o lugar de se encontrar com Eduardo, um dia depois, ela liga pra ele preocupada, ele nao havia entrado no msn a uma dia.

Ele: Alô!?
Ela: Oi, Eduardo?
Ele: Sim, quem é?
Ela: Mariane, a onde você está, estou preocupada não entrou mais no msn?
Ele: aah, tenho uma surpresa!
Ela: O que?
Ele: Vai no lugar marcado.
Ela: Pra que?
Ele: Estou lá!
Ela: Jura?
Ele: Juro, estarei daqui 1 hora.

Ela toda ansiosa em ve-lô, tomou um banho se arrumou, e foi no lugar marcado,obs: eles tinham marcado de ir a um parque. Depois dela estar arrumada,ela avisou a mãe dela deixou um bilhete no quarto dela e foi ao encontro do seu amor, chegando lá, Eduardo ja havia la sentado virado de costas olhando para o céu azul, ela sorriu quando o viu, e tampou os olhos dele, Eduardo rindo, pergunta - Mariane?, ela com um imenso sorriso o abraçou bem forte e sussurou - Esperei tanto por isso! Ele respira fundo ele diz - Eu te amo e tudo o que eu quero é ficar com você até meu coração parar de bater!

Ela: Pra onde vamos?.
Ele: Você é quem escolhe.
Ela: Vamos para minha casa? Estou sozinha!
Ele: Ok!

Ela pega na mão dele e sai andando, chegando na casa dela, ela senta no sofá e chama ele .

Ela: Quando você vai embora?
Ele: Amanhã.
Ela: Já?
Ele: Tenho que passar no médico.
Ela: Algum problema?
Ele: Não...não realmente (cortando as palavras).
Ela: Aaah, está bem, então vem aqui ficar do meu lado!

Ele sentou do lado dela, e olhando.

Ela: Sabe...
Ele: O que?
Ela: Eu te amo tanto, jura que jamais vai me deixar?
Ele: Com os olhos cheios de lagrimas - Juro!
Ela: O que foi?
Ele: Nada... só emoção - sorri

A noite cai e sua mãe chega, ela lhe apresenta ele a sua mãe e fala que ele vai ficar lá por um dia.

Mãe: Esta bem, já comeram?
Ela: Sim mãe, vou para o quarto com Edu.
Mãe: Esta bem!
Ele: Se incomoda se eu deitar, estou cansado - sorri
Ela: Não. e também deitou do lado dele.
Ele: abraçado com ela susurra - Eu te amo!
Ela: Eu também!

E eles dormem, no dia seguinte...

Ele: Mariane ? - sem geito
Ela: O que foi?
Ele: Eu tenho que ir embora 10 hrs
Ela: São 8:30
Ele: Vou me arumar.
Ela: Esta bem!

Os minutos passam, e Mariane aproveita o maximo com ele, com medo de algo que ela não consiguia falar, deu 10 hrs e ela foi levar Eduardo ao aeroporto, pra que ele chegasse mais raido ao Rio Grande do Sul, já que havia medico marcado as 1 hora. Mariane com os olhos cheio de lagrima de despede dele, e ele lhe abraça com uma força imensa

Ela: Eu te amo, e vou estar sempre aqui a sua espera.
Ele: Eu te amo demais, promete uma coisa?
Ela: Sim, fala.
Ele: Não me espere tanto, acho que não voltarei.
Ela: Como assim? Eduardo!
Ele: O avião tenho que ir... eu tenho uma doença mariane - segue enfrente
Ela: Que doença? - chorando sem parar
Ele: Silencio, e segue enfrente
Ela: Eduardo, nãao espera...- chorando
Ele: Silencio!

Ela chorando vai para casa deita no quarto e vai pensando nele.

Ele: Alô!!
Ela: Eduardo que doença você tem? Me fala...
Ele: É melhor agente acabar isso, você pode sofrer mais, só tenho até amanhã, Adeus, eu te amo, não faça nada por mim, apenas olhe toda noite para a estrela mais brilhante e pense em mim toda noite que esterei te abraçando e sempre com você - desligou o telefone
Ela: Não - chorando tarde de mais telefone ja tinha desligado

No dia seguinte Mariane liga pra ele

Ela: Alô!!
Mãe dele: chorando - Quem é?
Ela: Mariane
Mãe dele: Oh! o amor da vida dele que ele sempre falou?
Ela: ...
Mãe dele: Ele faleceu essa manhã, a doença dele chegou ao fim.
Ela: Como...maais como? Até ontem ele estava bem!
Mãe dele: Até ontem, ele sabia que ia ter só mais um dia e resolver te ver e lhe dizer o quanto te amava em sua frente.
Ela: ...
Mãe dele: Segue o que ele falava, olhe a estrela mais brilhante todos os dias.
Ela: Ok! - chorando - Preciso desligar.
Mãe dele: desesperada - Ok!

Depois de desligar o telefone Mariane sem saber o que fazer senta no chão do quarto e ficou chorando até a noite cair, quando a noite caiu, ela olhou para a estrela mais brilhante e sentiu o abraço mais forte e apertado dele.

" NAO IMPORTA A DISTÂNCIA, OU O QUE FALAM DA PESSOA QUE VOCÊ O AMA,VAI ATRÁS DELE (A), E DIGA O QUANTO O AMA E O QUANTO É O AMOR DA SUA VIDA, NÃO IMPORTA QUEM SEJA, POIS O DIA QUE VOCÊ RESOLVER IR ATRÁS DELE (A) VAI SER TARDE DE MAIS".


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A boneca




— Não leves sempre essa boneca suja contigo para a cama — disse a mãe de Eva.

— A minha Anita não é nenhuma boneca suja — respondeu Eva — A minha Anita é muito querida.

— Mas está muito feia — continuou a mãe. — Olha só para a cara e para os cabelos dela!

Quando se olha para a boneca Anita, assim, sem se gostar dela, tem de se admitir. Bonita, não é. As bochechas estão cinzentas e a esboroar-se de tantos beijos e tantas lavagens. Já não tem propriamente um nariz, apenas uma saliência suja, e dos cabelos castanhos já só ficou um pequeno tufo de cabelos ralos.

Isto não incomodava Eva, mas a mãe dizia-lhe constantemente:

— Não queres pedir uma boneca nova pelo Natal? — perguntava-lhe.

Eva apertava a Anita contra si e dizia:

— Não!

— Tenho outra ideia — disse a mãe. — Vamos levar a Anita a um hospital de bonecas e lá põem-lhe cabelo novo e outro nariz.

Eva defendia-se. Não queria entregar a Anita.

Mas, certo dia, Alex, o irmão mais velho, disse uma coisa feia, uma coisa muito má. Disse:

— A tua boneca é um careca tinhoso!

Eva desatou a chorar. Depois, observou a sua Anita pela primeira vez com olhos de ver. Era verdade! A cara da Anita estava cheia de nódoas e a descamar-se, e quase totalmente careca.

Eva correu para a mãe.

— Achas — disse a soluçar — que no hospital das bonecas vão ser bons para a minha Anita?

— Mas claro que sim! — sossegou-a a mãe.

— Então… Por mim, podes levá-la…

Logo na manhã seguinte, a mãe foi ao hospital das bonecas. Era o único na cidade, pois já não havia muita gente que mandasse consertar bonecas.

No hospital das bonecas, um homem examinou a Anita.

— Tem pouco que se aproveite. Precisa de uma cabeça nova, e os braços e as pernas também deviam ser substituídos.

Apresentou à mãe diversas cabeças de bonecas, mas não havia nenhuma que fosse igual à da Anita.

— Além disso — continuou o homem — a reparação custa mais do que uma boneca nova.

A mãe de Eva procurou em todas as lojas de brinquedos uma boneca que, pelo menos, fosse mais ou menos semelhante à antiga Anita. Acabou por comprar uma do mesmo tamanho e com os mesmos cabelos castanhos. No resto, a nova boneca era um pouco diferente, mas encantadora, e tinha uma cara que se podia lavar com água.

Quando chegou a casa com as duas Anitas, a nova e a velha, Eva ainda estava no infantário. Mas Alex já tinha vindo da escola e descobriu a caixa no cesto de compras da mãe.

— Aha! — disse. — Compras de Natal!

— Uma boneca nova para a Eva — respondeu a mãe. — Mas ela não pode saber. Tem de pensar que é a sua Anita.

— Aha! — disse Alex. — Mentiras de Natal!

— Não sejas atrevido — disse a mãe. — É o melhor para a Eva.

— Deixa-a lá ficar com o careca tinhoso — disse Alex.

A mãe arrumou a caixa com a nova boneca no armário da roupa.

— Fico contente por finalmente nos vermos livres daquela coisa tão estragada.

Atirou a Alex o saco de plástico com a antiga boneca.

— Toma — disse. — Mete-a no contentor do lixo, mas lá para o fundo.

Alex pegou na boneca e saiu do quarto a assobiar baixinho.

Desde que a Anita desaparecera, Eva perguntava por ela todos os dias.

— A minha Anita ainda está no hospital? O homem é simpático com ela? Ela não tem saudades? Vou mesmo voltar a tê-la pelo Natal?

E a mãe respondia sempre:

— Sim, Eva. Com certeza, Eva. Não te preocupes, Eva.

Para a noite de Natal, a mãe de Eva vestiu à nova boneca o vestido da Anita e pô-la debaixo da árvore. Com o vestido vermelho, achava a mãe, ficava mesmo parecida com a Anita.

Mas, quando estendeu a boneca a Eva e disse: — Ora vê como ficou linda a tua Anita! — Eva não aceitou e cruzou as mãos atrás das costas.

— Não! — gritou. — Essa não é a minha Anita!

E olhava decepcionada para a nova boneca:

— Eu quero a minha Anita… a minha Anita! — e começou a chorar baixinho sem parar.

A mãe não contara com isto e tentou consolar Eva. Mostrava-lhe outras prendas, levava-a à árvore de Natal, mas Eva mantinha os olhos baixos. Não queria ouvir nada nem ver prenda nenhuma.

— Anita! — queixava-se a menina. — Onde puseram a minha Anita?

Disse então Alex:

— Se não lhe devolverem o careca tinhoso, vai estragar-nos a festa de Natal.

— Mas… — balbuciou a mãe — tu deitaste…

— Achas? — perguntou Alex.

Correu ao quarto e regressou com um saco de plástico que meteu nas mãos de Eva.

— Anita! — gritou Eva, tirando do saco a velha boneca careca.

Alex sorria.

— E o que vais fazer agora à boneca nova?

— Esta? — perguntou Eva. — Vou dá-la a uma menina que eu não conheça.

— A uma menina… — repetiu Alex. — Ah, claro. Ela não pode ficar a saber que tens uma boneca careca fantástica!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O taxista e a rua das almas perdidas


Taxistas com muitos anos de experiências geralmente possuem muitas histórias de arrepiar, um dia meu vizinho, que estava aposentado da profissão resolveu me contar a estranha história que passo a narrar.

Em nossa cidade existe uma rua que possuía a fama de ser assombrada devido a assassinatos que ocorreram no local. Diziam que dezenas de pessoas viciadas em drogas andam por ali e que um dia foram todas mortas por algum grupo de extermínio.
Desde então o local não voltou a ser frequentados por outros usuários de drogas, porém as lendas dizem que ao andar naquela rua é possível ouvir e até mesmo ver coisas muito estranhas. Devido a esta fama todos evitam passar por ali após escurecer.

Certa noite o taxista, meu vizinho, teve que passar por esta rua, pois estava voltado de uma corrida e como estava de carro achou que nada de ruim poderia acontecer a ele, porém quando havia percorrido metade da rua avistou uma garota , de uns 20 anos, andando em zigue zague pela calçada parecendo estar muito assustada .

Preocupado por uma garota tão nova estar no local decidiu parar o carro e fazer sinal para ela. Assim que a garota avistou o taxi correu até ele e entrou no banco de trás. O motorista olhou pelo retrovisor e a passageira ficou logo falando:
- Ainda bem que você chegou não aguentava mais andar por ali e desviar daquelas pessoas estranhas, de onde surgiu tanta gente?

O taxista acelerou o carro e apavorado ainda olhou pelo retrovisor do carro... Não havia ninguém na rua.

O que a garota havia visto???

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A cigarra e a formiga






Aqui uma boa história para você papai e mamãe para mostrar para seu filho (a)..que tem uma boa moral na história que todos conhecem..

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A lebre e a tartaruga















A morte liga a cobrar



Era uma uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, ja que os pais haviam saído.O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.
Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, ja irritado, ele desligou.
Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu:“é a morte”! o garoto pensou:“não acredito, outro trote”! e desligou o telefone.
Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a tv desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente, a esta alura, o jovem ja estava assustado, então ele olhou para fora da janela e viu um sujeito usando uma tunica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar da casa,e ele resouveu colocar o sofá em frente a porta, para que o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito(que era a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte.
Uma hora depois, os pais do jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, e se mudaram no dia seguinte.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Vendedor da roça



Um garotão inteligente, vindo da roça, candidatou-se a um emprego numa grande loja de departamentos da cidade. Na verdade, era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado ali.
O gerente perguntou ao rapaz:
- Você já trabalhou alguma vez?
- Sim, eu fazia negócios na roça.
O gerente gostou do jeitão simples do moço e disse:
- Pode começar amanhã. No fim da tarde venho ver como se saiu.
O dia foi longo e árduo para o rapaz.. Às 17h30 o gerente se acercou do novo empregado para verificar sua produtividade e perguntou:
- Quantas vendas você fez hoje?
- Uma!
- Só uma? A maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia. De quanto foi a sua venda ?
- Dois milhões e meio de reais.
- COMO CONSEGUIU ISSO???
- Bem, o cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande. Depois vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência média e uma bem grossa. Para pescaria pesada. Perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que ia fazer pesca oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então o acompanhei até a seção de náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha. Aí eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha e o levei à seção de carros e lhe vendi uma caminhoneta com tração nas quatro rodas.
Perplexo, o gerente perguntou:
- Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol?
- Não senhor. Ele entrou aqui para comprar um pacote de absorventes para a mulher, e eu disse: 'Já que o seu fim de semana está perdido, por que o senhor não vai pescar? '

domingo, 7 de fevereiro de 2016

A crise da borboleta




Certa vez, um jovem caminhava por um parque quando viu um casulo preso no tronco de uma árvore. Curioso, ele se aproximou para observar melhor e notou que uma lagarta estava passando pela metamorfose (processo onde a lagarta se transforma em borboleta).

Ele achou aquilo fantástico e decidiu ficar ali observando o processo. O tempo passou e o rapaz percebeu uma pequena rachadura no casulo; era a lagarta lutando bravamente para se libertar. Ele, então, ficou intrigado com a dificuldade que o inseto enfrentava, e aos seus olhos, parecia que a lagarta não conseguiria vencer aquela crise.

Sensibilizado, o jovem resolveu dar uma "mãozinha" para o pobre bichinho e abriu o casulo. Com isso, o inseto saiu facilmente e caiu no chão. Feliz por ter ajudado, ele se abaixou para ver como estava a lagarta. Porém, para seu espanto, viu algo muito estranho: o inseto não era uma lagarta e nem uma borboleta; era um bicho estranho com asas atrofiadas, que logo morreu. O rapaz ficou muito decepcionado! Ele viu que, ao tentar ajudar a lagarta, impossibilitou que ela fizesse o esforço necessário que só ela poderia fazer para dar início a um novo tempo em sua vida.

Essa ilustração me faz lembrar as palavras de Jesus que estão registradas em João 12:27: "Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não. Eu vim exatamente para isto, para esta hora”".

Mas talvez você se pergunte: "O que esta palavra tem a ver com o processo de transformação da lagarta em borboleta?" Jesus nos mostra que, entre o nosso desejo de fazer a vontade de Deus e viver os planos dEle para nós, existe um processo de passagem que, muitas vezes pode ser uma crise (No grego, Krisis significa: momento de mudança, de decisão).

Perceba uma coisa: Jesus ficou com o coração perturbado por saber de que a hora de ser crucificado estava chegando, e isso também acontece com a gente! "Ficar" perturbado não quer dizer "ser" perturbado, ou seja: é algo passageiro e não permanente. Jesus passava por uma crise quando disse aquelas palavras. Mas, mesmo assim, Ele sabia que se pedisse a Deus para tirá-lo daquela situação, isso tiraria dele também a possibilidade de salvar a humanidade.

Desse modo, não devemos pedir a Deus para "abrir o casulo" para nós, ou seja, pedindo a Ele para nos livrar da crise que estamos passando. Caso contrário, isso tirará de nós a oportunidade de começarmos da forma correta uma nova etapa da vida que Deus tem para nós. Em vez disso, devemos pedir sabedoria para lidar com as situações difíceis (Leia Tiago 1:2-5), e força para que nós mesmos abramos o casulo. Se conseguirmos enxergar que cada momento de crise é uma oportunidade para fortalecer as nossas asas da fé, veremos que as crises são necessárias para alcançarmos os sonhos de Deus para nós.

A sua maior dor vai se tornar o seu maior ministério. Você acredita nisso? Uma lagarta não nasceu para ser lagarta; ela nasceu para ser borboleta. Então ela rasteja até entrar em um casulo e ali ela passa por uma transformação gerada através uma crise. Ou seja, para uma lagarta deixar de rastejar e começar a voar, ela precisa passar por uma fase desconfortável.

Talvez você esteja passando por uma crise e parece que ninguém consegue te ajudar. Isso é porque ninguém pode determinar o tamanho de suas "asas". Só Deus pode fazer isso, e Ele é fiel para completar esta boa obra (Filipenses 1:6). Creia que Ele está com você nos momentos bons e ruins, e fará tudo cooperar para o seu bem!

"Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas" (Isaías 43:2).



sábado, 6 de fevereiro de 2016

Pesadelo






Pesadelos todos tem, porém eu tinha pesadelos muito frequentes. Ultimamente os sonhos estão normais.

Vou contar um dos pesadelos que minha amiga Nicolly tem muito pavor e tem medo de sonhar novamente.

Vejam o relato do pesadelo de Nicolly:

” Era horrível. Eu estava em um corredor escuro de um hospital. De repente chegava esqueletos que estavam com aquelas camas de hospital que tem rodas, e eles pegavam as pessoas e colocavam naquela cama e corriam com a cama nos corredores, depois paravam em uma sala ou quarto e comiam as pessoas”.

Eu tenho pavor de tê-lo novamente.



Todo mundo tem pesadelos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Os dois irmãozinhos



RA UMA VEZ dois irmãos, uma menina e um menino, chamados Joana e João que viviam na floresta com a sua madrasta. Como ela era muito má para eles, as duas crianças decidiram fugir, assim que tivessem uma oportunidade.

Esse dia chegou e, numa manhã, bem cedo, enquanto a madrasta ainda dormia, saíram de casa sem fazer barulho.

Depois de muito andarem e já cansados, resolveram parar junto a um ribeiro para descansar um pouco. O que eles não sabiam é que a sua madrasta já os tinha encontrado e os seguia silenciosamente, através da floresta…

Como estava um dia muito quente, João perguntou à sua irmã:

- Posso beber um pouco de água deste ribeiro Joana?

Ao que a Joana respondeu, sem suspeitar que a madrasta feiticeira tinha lançado um feitiço sobre as águas daquele ribeiro:corça

- Claro que sim! Andamos muito, está muito calor e deves estar com sede…

O irmão de Joana, assim que bebeu o primeiro gole de água, transformou-se numa corça!

- Oh! Meu querido irmão, que te aconteceu? Não te preocupes, havemos de arranjar uma solução. Para já, temos de fugir daqui!

Depois de andarem mais um pouco, e já quase de noite, encontraram uma casa abandonada e decidiram passar lá a noite. Os dias foram passando e, longe da madrasta, João e Joana acharam boa ideia ficar a viver ali.

Todos os dias o menino-corça gostava de correr pela floresta, deixando a sua irmã muito preocupada.

- Joãozinho, sabes bem que não gosto que andes por aí sozinho, pois tenho medo que um caçador te encontre e te leve!

Mas o menino corça era muito jovem e curioso e não resistia a fazer o mesmo todos os dias.

Um dia, já perto da hora do almoço, o menino corça chega a casa ferido, pois tinha sido atingido pelo tiro de um caçador.

Joana, muito aflita, leva o irmão para dentro de casa e começa a tratar-lhe a ferida.

O caçador que perseguia o menino corça era muito persistente, e seguiu as pegadas da corça até à casa dos dois irmãos. Quando lá entrou, viu Joana ao lado da corça.

A irmã ao ver o caçador, exclamou:

- Por favor, não mates a minha corça! Mas o caçador já nem sequer olhava para a corsa, maravilhado com a beleza de Joana…

O jovem caçador, apaixonado por Joana, pergunta-lhe se quer casar com ele e ir morar para o seu castelo, juntamente com o menino corça. Esta aceita com alegria e o jovem caçador, Joana e João dirigem-se para o castelo, onde o casamento de Joana e do jovem caçador, que afinal é um príncipe, é celebrado com uma grande festa.

Um ano mais tarde, Joana e o príncipe tiveram um lindo menino, a quem chamaram Bernardo, e todos viviam radiantes naquele reino.

irmãos

A notícia do nascimento do menino e de como eram felizes, Joana e o menino corça, chega aos ouvidos da cruel madrasta, deixando-a furiosa!

A madrasta decide então castigá-los a todos, roubando-lhes Bernardo, o filho de Joana.

A malvada feiticeira entra no quarto do Bernardo, disfarçada de criada, e prepara-se para levar o menino, mas eis que chega o príncipe e, apercebendo-se da intenção da madrasta, saca da sua espada mágica e retira todos os poderes à madrasta malvada!

Como a madrasta já não tem os seus poderes, o feitiço é quebrado e a corça volta a transformar-se no Joãozinho. E assim todos juntos, puderam viver felizes para sempre.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A vaca no precipício







Um sábio passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar. A casa era de madeira. Faltava calçamento e os moradores, um casal e três filhos, trajavam roupas rasgadas e sujas.

Ele se aproximou do pai daquela família e lhe perguntou:

– Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Então, como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

O senhor calmamente lhe respondeu:

– Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e com a outra parte nós produzimos queijo, coalhada e outros produtos para nosso consumo. Assim, vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, despediu-se e partiu. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

– Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e a empurre, jogando-a lá embaixo.

O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela pobre família tivera que vender o sítio para sobreviver.

Chegando ao local, foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava havia uns quatro anos, ao que o caseiro respondeu:

– Continuam morando aqui.

Espantado, ao encontrar os familiares, viu que se tratava das mesmas pessoas que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao dono:

– Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?

E o senhor, entusiasmado, respondeu-lhe:

– Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daquele dia em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Eu, sozinho, no Fim do Mundo





Eu vivia sozinho no Fim do Mundo.
Os dias decorriam devagar e bem. Procurava tesouros em velhos mapas de impérios decadentes. Limpava rochas e encontrava fósseis. Reconstituía o esqueleto de monstros enormes com cordel. Jogava à bola até cair de cansaço. Sentava-me e lia. Gostava de ouvir o vento soprar através dos pinheiros eriçados, cujos ramos ondulavam no azul do céu. Comia biscoitos salgados e cartilagens. Ao sol-pôr, tocava melodias para a minha mula ouvir.
Em noites de tempestade, gostava de ficar na minha cabana. Aconchegava-me junto ao fogão e ouvia a chuva e a trovoada. Via os animais de longas caudas, cinco patas, ou bocas beijoqueiras, enfrentarem o trovão. Também nunca tive medo. Adormecia ao som dos seus grunhidos, que mais pareciam barulhos de canalização. Sabia que, de manhã, não haveria vestígios da chuva, excepto um pequeno orvalho nas árvores que ficavam junto dos rochedos desolados. Sentia-me feliz, sozinho, no Fim do Mundo.
Até um dia. Nesse dia, estava eu sentado de cabeça para baixo para que o meu cabelo ficasse completamente de pé, quando vi um homem estranho. Tinha pernas altas, um chapéu de aba larga e uma barba circular. Os seus óculos reflectiam as nuvens.
Montou um cavalete. Tirou um pincel da bota. Pintou o céu e o pinheiro mais solitário. E disse, numa voz que parecia a lã de um carneiro:
— Chamo-me Constantino Brilho e sou visionário profissional.
Olhou-me de alto a baixo e continuou:
— Rapaz, o que fazes o dia inteiro no Fim do Mundo?
— Muitas coisas — respondi.
E contei-lhe dos assobios, do vento e dos pinheiros.
— Só isso? — perguntou, com um ar aborrecido. — Não te divertes? Não tens amigos?
Olhei para os meus pés. Dantes achava que o que fazia era divertido. Agora já não tinha a certeza.
— Penso que as coisas vão mudar bastante por estes lados — disse o Sr. Brilho.
Por cima da pintura do rochedo e do pinheiro solitário, escreveu as palavras: CONSTANTINO BRILHO, VIAGENS MÁGICAS AO FIM DO MUNDO. DIVERTIMENTO GARANTIDO!
Uma semana mais tarde, estava eu a pescar peixes que voavam sobre as cataratas, quando ouvi o ruído de máquinas grandes e homens a darem ordens. Estavam a pavimentar uma clareira. Estavam a abrir valas. E o Sr. Brilho guiava uma visita.
— Aqui — anunciava ele — é o Fim do Mundo. Este é o rochedo. Este é um rapaz local com a sua mula. Vejam como nos olham com um olhar sonhador. E aqui está o local da futura Estalagem do Fim do Mundo.
Fiquei em estado de choque. Tinha-se juntado uma pequena multidão composta por pais e filhos, que me olhavam com curiosidade e fitavam o rochedo embasbacados.
Nem queria acreditar que ele tinha aplanado o terreno.
— Sr. Brilho! — chamei. — Sr. Constantino Brilho!
Apontei para as lajes.
— O que está a fazer? O que fez?
— Trouxe-te uns amigos. Se lhes mostrares a paisagem, dou-te uma moeda de ouro.
— A paisagem? Mas eu vivo numa cabana sozinho. Não quero amigos e não preciso de…
Foi então que olhei para os miúdos que o rodeavam. Sorriam e eram simpáticos. Estenderam as mãos. Um chamava-se Alberto, outro Júlio, e a rapariga chamava-se Margarida. Queriam gostar de mim. E eu queria gostar deles. Sorri.
— Bem — comecei — na realidade…
O Sr. Brilho acenou, encorajador. Perguntei aos miúdos:
— O que querem que vos mostre?
— O que fazes por estas bandas?
Pensei no que fazia: entretinha-me com fósseis, pores-do-sol, assobios, ouvia os ramos, observava os pinheiros.
Tentei pensar em algo que fosse excitante.
— Bem, se cuspirem no topo da terra, a cuspidela nunca mais pára de dar voltas.
— Isso é o máximo! — exclamaram os miúdos.
Passámos o dia na floresta junto aos rochedos. Cuspimos e batemos palmas. Mostrei-lhes os fósseis. Mostrei-lhes os caminhos. Mostrei-lhes as árvores e as pegadas dos animais rastejantes.
Quando chegou a altura de regressarem à cidade, disseram:
— Não queremos ir embora. Voltaremos no Outono à Estalagem do Fim do Mundo.
Quando chegou o Outono, Constantino Brilho tinha terminado a sua estalagem, que ostentava pórticos, torres e espigões. Uma a uma, as folhas caíram das árvores e despenharam-se pela borda do mundo. Gostava de as ver, a rodopiar. Caíam aos meus pés, vindas do céu.
Quando as cores estavam mesmo brilhantes, o Alberto, o Júlio e a Margarida chegaram da cidade. Corremos a estalagem de uma ponta à outra, brincámos com os elevadores, e eles pediram que lhes servissem peru e pastilha elástica no quarto.
Alugámos quatro planadores e atirámo-nos dos rochedos no Fim do Mundo. Gritámos quando sentimos o sangue afluir todo aos nossos pés.
— Nada de lágrimas! — avisou o Sr. Brilho, que estava em terra firme. — Nada de lamúrias! É tempo de divertimento! Senhores e Senhoras, coloquem-se em fila. Saltem hoje e esqueçam o amanhã!
No Inverno, a neve caiu nas árvores, nos rochedos e nos túmulos. Observei os flocos a caírem em silêncio sobre a terra. Um dia, apareceu um trenó, com o Alberto, o Júlio e a Margarida. Cuspimos nas mãos, apertámo-las e piscámos o olho.
Divertimo-nos imenso. Vimos espectáculos de sombras de marionetas à noite, enquanto o vento soprava. Alugámos patins e fizemos figuras de oito nas Cataratas Pataratas e figuras de nove no Lago Conta-Gotas. As pessoas gritavam, enquanto se balançavam nos pinheiros. Os hóspedes patinavam e esquiavam em massa, descendo as encostas aos saltos e deslizando por longas rampas.
— Isto é ou não divertido? — perguntava o Sr. Brilho. — Divertimento a sério. Sentem-se sozinhos, Senhores e Senhoras? Na Estalagem do Brilho, nunca!
O Júlio, o Alberto, e a Margarida voltaram na Primavera. Não se ouvia o vento soprar através dos pinheiros eriçados. O barulho das festas era demasiado alto na floresta. Homens de bigode ensinavam o fox-trot a duquesas e a herdeiras de lavandarias vestidas de seda. Os monstros já não se mostravam quando os relâmpagos surgiam com as chuvas da Primavera. Tinham medo do barulho e das máquinas. O Júlio, o Alberto, a Margarida e eu corríamos pelos caminhos através das florestas, caminhos agora cheios de lixo. Também jogávamos às escondidas.
A cabana onde eu vivia estava rodeada de carrinhos. Já não conseguia encontrar ossos de dinossauros ou moedas de oiro antigas. Os pavilhões e as escadas rolantes tinham-nos coberto.
No Verão, as multidões eram imensas e a estalagem estava aberta para casais em lua-de-mel que vinham em busca do sossego e dos pores-do-sol de quatro horas. Só que estes mal se viam devido à bruma que cobria o paredão e provinha das luzes artificiais das arcadas.
— Quero ver mais divertimentos! — gritava o Sr. Brilho ao megafone, pendurado num prego que parecia vindo do céu. — Nada de silêncios solenes no Fim do Mundo! Só gargalhadas! E saltos! Senhoras e senhores, recomendo-lhes vivamente as vertigens!
Não dormia há sete dias. Havia sempre alguma coisa para me distrair. Tentei falar com os meus amigos:
— Sabem, estive a pensar…
— Não há tempo para pensar! — interrompeu o Sr. Brilho. — É tempo para se divertirem! Vejam, minha gente, o Fim do Mundo! Que vista magnífica, sublime e resplandecente! Vou construir tudo aquilo que quiserem! Deixem tudo o que estão a fazer! Não há tempo para tristezas ou ideias! Vamos DIVERTIR-NOS! DIVERTIR-NOS sem PARAR!
A Margarida estava toda suada.
— Anda lá! — insistiu comigo.
— Aqui vimos nós! — gritava o Júlio.
— Aqui vamos nós! — ria-se o Alberto, rangendo os dentes e rasgando a camisa nas tropelias.
— Penso que é tempo de ir também — disse para comigo.
Tirei o chapéu de papel da cabeça e as luvas das mãos. Enrolei-as e dei-as ao Júlio.
Depois disse-lhe:
— Tenho de ir embora. Sinto falta do vento.
E fui embora.
Agora vivo sozinho no Topo do Mundo. É uma montanha muito alta. Consigo ver a borda da montanha. Os dias passam-se devagar e bem. Como biscoitos salgados e cartilagens. Limpo as rochas e encontro fósseis. Procuro tesouros em velhos mapas de impérios decadentes. Sento-me no alpendre da minha cabana e escrevo cartas aos meus amigos na cidade, Alberto, Júlio e Margarida. Um dia destes vou visitá-los.
Às tardes, escuto o rumor do vento por entre os ramos dos pinheiros eriçados.
Sinto a suavidade da solidão a cair.
Por ora, sinto-me bem, sozinho, aqui no Topo do Mundo.