sábado, 31 de dezembro de 2016

Amor que vai durar



Senti que era amor na primeira vez em que te vi, quando os nossos olhares se encontraram pela primeira vez, senti todo o meu estômago revirar, eram tantas borboletas, um nervosismo, um medo, era uma mistura de sensações que eu nunca havia sentido, meio estranho, mas ao mesmo tempo tão incrível e bom.

Naquele dia, onde eu me encontrei no teu abraço, abraço aconchegante que passou-me uma segurança enorme. No momento em que os nossos lábios selaram-se com um beijo, meu mundo parou, não queria saber de mais nada, só queria ficar ali, para sempre, sentindo o teu coração bater aceleradamente seguindo o ritmo do meu. Pensei que fosse sonho, ou coisa da minha imaginação, mas não, você estava ali, eu pude te sentir e te tocar, pela primeira vez, de um jeito mágico e apaixonante, do nosso jeitinho.

Não sabia como agir, não precisei, deixei levar, e nem tivemos dificuldade, do nosso modo aquele dia tornou-se inesquecível, e nos tornou um só, nos tornou o casal apaixonados que somos hoje.

É amor, e só tende a aumentar. Amor de verdade, amor que vai durar.




domingo, 16 de outubro de 2016

Eu não existo sem você




Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você




quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A égua e o coqueiro


A égua e o coqueiro
Era uma vez uma égua, seu nome era mags. Ela vivia com sua família, seu pai Sr. Douglas e sua mãe Sra. Regina.
Era uma vez uma égua, seu nome era mags. Ela vivia com sua família, seu pai Sr. Douglas e sua mãe Sra. Regina.
Certo dia mags resolveu dar um passeio ate a praia. Quando chegou lá... Encontrou... Uma coisa... Inesperada...!!! Era, um coqueiro, tinha um tronco marrom, folhas verdinhas e é claro, estava cheinho de cocos fresquinhos!
Foi amor à primeira vista!
As próximas duas semanas Mags passou ao lado daquele coqueiro.
Quando seus pais descobriram logo arranjaram um marido, um cavalão bonitão só para ela, e o melhor é que ele era louquinho pela Mags.
Aquela pobre égua, foi obrigada a casar-se com alguém que ela não gostava. Bom, porem, os anos se passaram e Mags foi se esquecendo de seu amor pelo coqueiro, na verdade ate teve uma filha, muito linda, chamada Fiby.
Certo dia Mags foi levar a sua filha até a praia, pois a pequena Fiby, que já tinha 5 anos, nunca tinha visto o mar.
Então ela viu o coqueiro que estava La, exatamente na mesma posição, parado. Mags correu em direção a ele e disse para sua filha:
- Fiby diga a seu pai que ele é um bom homem, porem o meu amor esta concentrado em outro coração, que no caso não é o dele.
- Sim mamãe- diz a criança, não discordando de nada- farei o que disser.
Mags olha agora para seu amado coqueiro e diz:
- oh meu amadinho, você é tudo para mim vamos nos casar amanha!!!
No casamento...
- Mags você aceita este coqueiro como seu legitimo esposo?- diz o padre
- Mais é claro que aceito
- Então coqueiro você aceita mags como sua esposa?- diz o padre dessa vês se dirigindo ao coqueiro.
...
- aceita?- repete o padre
...
Agora Mags o pergunta:
- Meu amor você aceita né?
...
- senhora- diz o padre- acha que ele não vai aceitar.
Mags começa a chorar, chorar muito ate que ela sai correndo da igreja, chorando aos berros. Depois disso, nunca mais se ouviu falar em Mags, lendas dizem que foi para o Japão, outras dizem que ela foi morar numa caverna no interior, bom, ninguém sabe a verdadeira verdade.


Moral: jamais apaixone-se por um coqueiro!

domingo, 18 de setembro de 2016

O CORREDOR ESCURO…




“Numa noite bem chuvosa, eu estava dormindo tranquilamente, quando tive um pesadelo e decidi ir beber água. Na minha casa tinha um corredor bem escuro e longo… Eu estava com medo então peguei o celular e fui iluminando o caminho. Cheguei na geladeira, bebi água e quando estava voltando, vi um vulto indo em direção ao corredor. Como estava escuro eu pensei que era impressão minha… Mas vi uma moça que disse:

-Você não sabe o que faz!
Depois ela sumiu, e todo dia ela aparece pra mim na porta do meu quarto.”

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A Máquina do Mundo




E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,

assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco o simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,

a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:
“O que procuraste em ti ou fora de

teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,

olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pérola, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,

essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo

se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste… vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”

As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge

distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos

e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber

no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar
na estranha ordem geométrica de tudo,

e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que tantos
monumentos erguidos à verdade;

e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,

tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.

Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,

a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;

como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face

que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,

passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes

em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,

baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.

A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,

se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mão pensas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O Cão e a Carne.




Era uma vez um cão, que ia atravessando um rio; levava na boca um suculento pedaço de carne. Porém, viu na água do rio a sombra da carne, que era muito maior.
Prontamente ele largou seu pedaço de carne e mergulhou no rio para pegar o maior. Nadou, nadou e não achou nada, e ainda perdeu o pedaço que levava.

Moral da história: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas a cobiça é a mais comum, e é todavia a mais castigada.


domingo, 24 de julho de 2016

Soneto





Ouvi, senhora, o cântico sentido
Do coração que geme e s´estertora
N´ânsia letal que mata e que o devora
E que tornou-o assim, triste e descrido.

Ouvi, senhora, amei; de amor ferido,
As minhas crenças que alentei outrora
Rolam dispersas, pálidas agora,
Desfeitas todas num guaiar dorido.

E como a luz do sol vai-se apagando!
E eu triste, triste pela vida afora,
Eterno pegureiro caminhando,

Revolvo as cinzas de passadas eras,
Sombrio e mudo e glacial, senhora,
Como um coveiro a sepultar quimeras!

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Na terra do “Se”




Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de devotos.
Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor ( e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.
Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.
Se fossemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismo.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro do armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que a infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida.
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

BEIJAR BEM




Ok: a gente quer encontrar alguém bonito, inteligente e espirituoso, alguém que não seja muito exibido nem vaidoso demais, que tenha um papo cativante e esteja parado na nossa. Mas e se beijar mal? Sem chance. Tem que beijar bem, tanto eles quanto elas.

Quando escuto alguém dizendo que Fulano beija bem e Sicrano beija mal, quase volto a acreditar em histórias da carochinha. Beijo é a sorte de duas bocas entrarem em comunhão. Pode um Rafael beijar uma Ana e ser uma explosão vulcânica, e o mesmo Rafael beijar uma Cristina e ser um encontro labial de dar sono. Pessoas não beijam bem ou mal: casais se beijam bem ou mal. Há sempre dois envolvidos.

A definição de um beijo bom é que pode ser questionável, mas quem está no meio do entrevero quase sempre reconhece o ósculo sublime.

Beijo bom é beijo decidido, mesmo que a decisão seja levá-lo devagar ao longe.

Beijo bom é beijo molhado, em que os beijadores doam tudo o que há para doar na cavidade bucal, sem assepsia, entrega absoluta.

Beijo bom é beijo sem pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados.

Beijo bom é beijo que você não consegue interromper nem que quisesse.

Beijo bom é beijo que não permite que seu pensamento tome forma e voe para outro lugar.

E, por fim, beijo bom é o beijo que está sendo dado na pessoa por quem você é completamente apaixonada.

Existe beijo ruim? Existe. Beijo sem alma, beijo educado demais, beijo cheio de cuidados, beijo curto, beijo seco. Mas uma coisa é certa: precisa dois para torná-lo frio ou torná-lo quente. Todo mundo pode beijar bem, basta nossa boca encontrar com quem.

domingo, 19 de junho de 2016

Canção do dia de sempre



Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Bilhete



Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...


quarta-feira, 4 de maio de 2016

Amigos



Ter amigos engraçados nos
momentos de alegria...
Ter amigos companheiros nos momentos
de tristeza..
Ter amigos que nos ouvem quando precisarmos falar...
Ter amigos que falam o que
precisamos ouvir...Ter amigos que enxugam nossas
lágrimas quando precisarmos chorar..
Ter amigos que brincam, choram, gritam..
Acima de tudo...o importante é ter
amigos"

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Um Visitante Diferente


Dispersado de sua terra, passaram-se muitos anos até que o povo de Israel estivesse morando novamente em Jerusalém. Mesmo assim, ele não tinha soberania.

O império romano e sua força militar dominava muitos povos, entre eles, os israelistas que também tinham de pagar impostos aos romanos. Dessa forma, o rei que governava as terras de Israel, era escolhido pelo imperador romano e chamava-se Herodes.

Também havia naquela mesma época, um sacerdote chamado Zacarias, casado com Isabel. Os dois eram pessoas justas e viviam conforme os mandamentos de deus.

Eles queriam muito ter filhos, mas já estavam ficando velhos para ter um bebê.

Além de Zacarias, os israelistas tinham outros sacerdotes que, como ele, cuidavam do templo e faziam tudo o que fosse necessário para prestar culto a Deus.

Estes sacerdotes sempre escolhiam um deles, para entrar no santuário e adorar a Deus.

Certo dia, Zacarias foi escolhido para essa tarefa. E, enquanto cuidadosamente preparava o altar, surgiu de repente um anjo. Zacarias ficou perturbado e também com medo.

sábado, 30 de abril de 2016

Tabacaria


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.



terça-feira, 26 de abril de 2016

Sílvio Santos Superação



Sílvio Santos começou sua carreira aos 14 anos, trabalhando como camelô. Sua voz chamou a atenção de um fiscal da prefeitura, que o levou para fazer um teste na antiga Rádio Guanabara, hoje Rádio Bandeirantes.
Tornou-se locutor de uma rádio em Niterói e, ao perceber que as viagens de barca até o Rio de Janeiro eram muito monótonas, decidiu montar um serviço de alto-falantes nas embarcações, tocando músicas e anunciando produtos.
Foi convidado a levar suas apresentações a São Paulo, ingressando na TV Paulista em 1962. Passou também pela TV Tupi e, em 1981, conseguiu a licença para o seu próprio canal de televisão.
Além de apresentador, Sílvio Santos é um empresário dedicado, responsável pela administração de empresas como Tele Sena, Jequiti e o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Faz sucesso com seus programas desde 1981, investindo em atrações como reality shows, séries internacionais, produção de novelas e programas de todos os estilos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O homem que não parava de sonhar!


Todas as noites eram iguais, aquele velho homem de cabelos grisalhos, dedos calejados do serviço, mesmo cansado, antes de dormir parava em frente ao guarda-roupa, de baixo da mala de viagem um papel de carta, dentro dele, uma fotografia já castigada pela ação do tempo.


Enquanto a olhava, a lágrima escorria pelo seu rosto, um suspiro dobrado aparecia quando olhava a cama vazia, gélida. Ele colocava a fotografia de volta ao lugar de onde havia retirado, erguia as mãos a altura do peito, juntava-as como estivesse abraçando alguém imaginário.


Então se aproximava, puxava as cobertas uma a uma, até que somente restasse o lençol branco sobre o velho colchão. Com a aparência de quem estava sendo consumido pelo sono, sentava-se na cama, retira o óculos e coloca sobre o criado mudo. Agradecia a Deus por mais um dia.

domingo, 24 de abril de 2016

O Sonho dos Ratos




Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade…Bem pertinho é modo de dizer.
Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho…Os ratos odiavam o gato.
Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
– O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
– Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
“Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”

sábado, 23 de abril de 2016

Saudade





Àquela que deita ao meu lado, se aconchega, num aperto me envolve num abraço de socorro, e que num consumismo desenfreado pela vida me faz gastar mais do que eu tenho, mais do que eu posso com outros “alguéns”. O moço ao ficar lá, do outro lado da linha, num aceno de adeus; velhos amigos, ombros em que pude me apoiar um dia, olhos que já não vejo… e até mesmo aquele sorvete de chocolate, daquela sorveteria ao lado de casa que já não encontro mais, faliu.
Ah! A saudade, que em momentos de distração me pega a mão e anda comigo entrelaçando os dedos como se fôssemos melhores amigas, que se viesse em tubos, poderia causar aos solitários e vazios a mais intensa sensação de viver e que seria para os contentes… terror, que faria com que evitassem sequer olhar sua embalagem, com medo de que um dia tivessem de fato prová-la. Uma tablatura não terminada, um roteiro sem fim, o último copo da garrafa de vinho, um tênis seco com meias molhadas, a última porta de cinco delas que não pode ser aberta.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Terror depois do crepúsculo





o final do crepúsculo, na boca da noite a turma resolveu fazer uma longa caminhada pela praia. Eles tinham combinado de ir até a ponta da praia que ficava mais distante e depois voltariam ao ponto de origem.
Como era longe, no meio do caminho caiu sobre eles à escuridão na noite. As garotas, já com medo falaram para os rapazes que queriam voltar para o camping. Como eles estavam caminhando por uma praia deserta a única iluminação era a própria luz da lua. Às sete horas da noite a praia virou um breu total, todo mundo procurava andar o mais junto possível para se proteger.
Quando eles estavam andando de volta para o acampamento eles procuravam conversar para fazer o tempo e o medo passar. Num determinado momento alguém avistou logo à frente, sobre a areia, um vulto escuro que, a princípio, parecia um pedaço de madeira enorme, um tronco de árvore. Uma das meninas até fez um comentário dizendo como é que aquele tronco tão grande tinha aparecido ali na praia se na ida eles nem tinham notado nada.
Assim que ela terminou de falar deu uns segundos e tronco começou a se mexer e a fazer uns barulhos estranhos. O medo foi geral e quem se mexeu mesmo foi à galera, a turma toda começou a gritar e a correr em disparada pela praia gritando:
- Aí minha mãe do Céu! Gritava uma garota.
- Corre! Corre! , falava um dos rapazes.
- Vixi Maria me ajuda mãinha! Falava o outro garoto.
Enfim todo mundo saiu correndo e ninguém pensou em olhar para trás e, muito menos ficar lá para ver o que era ou o que deixou de ser aquilo. O medo foi tamanho que o pessoal só parou de correr bem mais a frente quando perceberam que não havia perigo nenhum.
Depois eles ficaram comentando quem é que tinha gritado mais, quem correu mais e teve gente que até fez xixi nas calças. O mais interessante é que eles até hoje não sabem o que era aquilo. Um falou que era um tronco mesmo, outro disse que era um homem deitado, o outro acha que era um bicho e assim vai.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Loucura simultânea




As irmãs Ursula e Sabina Eriksson sempre tiveram uma vida normal e feliz em família nos EUA. Um dia, Ursula resolveu viajar para visitar a irmã, que estava na Irlanda. O que aconteceu depois da visita foi uma sucessão de eventos bizarros, incluindo vários acidentes de trânsito, assassinato e muitos policiais confusos.
As irmãs, que estavam na Irlanda, simplesmente decidiram viajar juntas para Londres, sem avisar a ninguém. Elas estavam se comportando de maneira agressiva e foram expulsas do ônibus onde estavam, tendo descido, então, no meio da estrada, entre vários veículos em alta velocidade, sem se importar muito com esse fato.
No momento em que as irmãs corriam feito malucas em uma rodovia movimentada, era gravado um programa da BBC, com participação de policiais. Simultaneamente, alguns agentes que monitoravam as estradas por meio de câmeras avistaram as irmãs e avisaram aos policiais que estavam por ali.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

O telefone





Toca o telefone…
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da brasiltelecom, estamos ligando para oferecer a promoção brasiltelecom linha adicional, onde o Sr. tem direito…

- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da brasiltelecom, e estamos ligando…
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- … bem, pode.
- De que telefone você fala? Minha bina não identificou.
- 103
- Você trabalha em que área, na brasiltelecom?
- Telemarketing Pró Ativo.
- Você tem número de matrícula na brasiltelecom?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da brasiltelecom.
- Mas posso garantir…
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a brasiltelecom.
- Ok . Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos )
- Só mais um momento.
(Cinco minutos )
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor…
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da brasiltelecom, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, por que é ela quem decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. Por favor,
não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (eu sabia que um dia essa droga iria servir para
alguma coisa!), depois de tocar a porcaria toda da musica, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado …. pode me dizer seu telefone pois minha bina não identificou..
- 103
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz)
- Qual sua identificação na empresa
- 34591212 (mais irritada ainda! )
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da brasiltelecom, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor …..alô, alô!
- TUTUTUTUTU…
- Desligou …. nossa que moça impaciente!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Lenda do Curupira


O Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas".


História do Curupira

Estava o Curupira andando pela floresta, quando encontrou um índio caçador que dormia profundamente. O Curupira estava com muita fome e cismou em comer o coração do homem. Assim, fez com que ele acordasse. O caçador levou um susto, mas como ele era muito controlado, fingiu que não estava com medo. O Curupira disse-lhe:
- Quero um pedaço de seu coração!
O Caçador, que era muito esperto, lembrando-se que havia atirado num macaco, entregou ao Curupira um pedaço do coração do macaco. O Curupira provou, gostou e quis comer tudo.
- Quero mais! Quero o resto! – pediu ele. O Caçador entregou-lhe o que havia sobrado, mas, em troca, exigiu um pedaço do coração do Curupira.
- Fiz sua vontade, não fiz? Agora você deve dar-me em pagamento um pedaço de seu coração, disse ele.
O Curupira não era muito esperto e acreditou que o Caçador havia arrancado o próprio coração, sem ter sofrido nenhuma dor e sem haver morrido.
- Está certo, respondeu o Curupira, empreste-me sua faca.
O Caçador entregou-lhe a faca e afastou-se o mais que pôde, temendo levar uma facada. O Curupira, porém, estava sendo sincero. Enterrou a faca no próprio peito e tombou, sem vida. O Caçador não esperou mais, disparou pela floresta com tal velocidade que deixaria para trás os bichos mais velozes…Quando chegou à aldeia, estava com a língua de fora e prometeu a si mesmo não voltar nunca mais à floresta. Pensou: “Desta escapei. Noutra é que não caio”
Durante um ano, o índio não quis saber de entrar na mata. Quando lhe perguntavam por que não saía mais da aldeia, ele se desculpava, dizendo estar doente.
O Caçador tinha uma filha que era muito vaidosa. Como haveria uma festa dentro de poucos dias, ela pediu ao pai um colar diferente de todos os que ela já tinha visto.
O índio, pai dedicado, começou a pensar num modo de satisfazer o desejo da filha. Lembrou-se, então, dos dentes verdes do Curupira. Daria um bonito colar, sem dúvida.


Partiu para a floresta e procurou o lugar onde o gênio havia morrido. Depois de algumas voltas, deu com o esqueleto meio encoberto pelo mato. Os dentes verdes brilhavam ao sol, parecendo esmeraldas.
Conseguindo vencer o receio, apanhou o crânio do Curupira e começou a bater com ele no tronco de uma árvore, para que se despedaçasse e soltasse os dentes.
Imaginem a sua surpresa quando, de repente, viu o Curupira voltar à vida! Ali estava ele, exatamente como antes, parecendo que nada havia acontecido!
Por sorte, o Curupira acreditou que o Caçador o ressuscitara de propósito e ficou todo contente:
- Muito obrigado! Você devolveu-me a vida e não sei como agradecer-lhe!
O índio percebeu que estava salvo e respondeu que o Curupira não tinha nada que agradecer, mas ele insistia em demonstrar sua gratidão. Pensou um pouco e disse:
- Tome este arco e esta flecha. São mágicos. Basta que você olhe para a ave ou animal que deseja caçar e atire. A flecha não errará o alvo. Nunca mais lhe faltará caça. Mas, agora, ouça bem: jamais aponte para uma ave ou animal que esteja em bando, pois você seria atacado e despedaçado pelos companheiros dele. Entendeu?
O índio disse que sim e desde aquele momento não mais lhe faltou caça. Era só atirar a flecha e zás! O bicho caía. Tornou-se o maior caçador de sua tribo. Por onde passava, era olhado com respeito e admiração.
Um dia, ele estava caçando com outros companheiros que não tinham mais palavras para elogiá-lo. O índio sentiu-se tão importante que, ao ver um bando de pássaros que se aproximava, esqueceu-se da recomendação do Curupira e atirou…
Matou somente um pássaro e, como o Curupira avisara, foi atacado pelo bando enlouquecido pela perda do companheiro.
De seus amigos, não ficou um: dispararam pela floresta, deixando-o entregue à própria sorte.
O pobre índio foi estraçalhado pelos pássaros. A cabeça estava num lugar, um braço no outro, uma perna aqui, outra longe… O Curupira ficou com pena dele. Arranjou cera e acendeu um fogo para derretê-la. Depois recolheu os pedaços do Caçador e colou-os com a cera. O índio voltou à vida e levantou-se:
- Muito obrigado! Não sei como agradecer-lhe!
- Não tem o que agradecer, respondeu o Curupira, mas preste atenção. Esta foi a primeira e ú1tima vez que pude salvá-lo! Não beba, nem coma nada que esteja quente! Se o fizer, a cera se derreterá e você também!
Durante muito tempo, o índio levou uma vida normal. Ninguém sabia do acontecido. Um dia, porém, sua mulher lhe serviu uma comida quente e apetitosa, tão apetitosa que o índio nem se lembrou que a cera poderia derreter-se. Engoliu a comida e pronto! Não só a cera se derreteu, mas também o próprio índio.

sábado, 9 de abril de 2016

A égua e o coqueiro


A égua e o coqueiro
Era uma vez uma égua, seu nome era mags. Ela vivia com sua família, seu pai Sr. Douglas e sua mãe Sra. Regina.
Era uma vez uma égua, seu nome era mags. Ela vivia com sua família, seu pai Sr. Douglas e sua mãe Sra. Regina.
Certo dia mags resolveu dar um passeio ate a praia. Quando chegou lá... Encontrou... Uma coisa... Inesperada...!!! Era, um coqueiro, tinha um tronco marrom, folhas verdinhas e é claro, estava cheinho de cocos fresquinhos!
Foi amor à primeira vista!
As próximas duas semanas Mags passou ao lado daquele coqueiro.
Quando seus pais descobriram logo arranjaram um marido, um cavalão bonitão só para ela, e o melhor é que ele era louquinho pela Mags.
Aquela pobre égua, foi obrigada a casar-se com alguém que ela não gostava. Bom, porem, os anos se passaram e Mags foi se esquecendo de seu amor pelo coqueiro, na verdade ate teve uma filha, muito linda, chamada Fiby.
Certo dia Mags foi levar a sua filha até a praia, pois a pequena Fiby, que já tinha 5 anos, nunca tinha visto o mar.
Então ela viu o coqueiro que estava La, exatamente na mesma posição, parado. Mags correu em direção a ele e disse para sua filha:
- Fiby diga a seu pai que ele é um bom homem, porem o meu amor esta concentrado em outro coração, que no caso não é o dele.
- Sim mamãe- diz a criança, não discordando de nada- farei o que disser.
Mags olha agora para seu amado coqueiro e diz:
- oh meu amadinho, você é tudo para mim vamos nos casar amanha!!!
No casamento...
- Mags você aceita este coqueiro como seu legitimo esposo?- diz o padre
- Mais é claro que aceito
- Então coqueiro você aceita mags como sua esposa?- diz o padre dessa vês se dirigindo ao coqueiro.
...
- aceita?- repete o padre
...
Agora Mags o pergunta:
- Meu amor você aceita né?
...
- senhora- diz o padre- acha que ele não vai aceitar.
Mags começa a chorar, chorar muito ate que ela sai correndo da igreja, chorando aos berros. Depois disso, nunca mais se ouviu falar em Mags, lendas dizem que foi para o Japão, outras dizem que ela foi morar numa caverna no interior, bom, ninguém sabe a verdadeira verdade.


Moral: jamais apaixone-se por um coqueiro!

domingo, 3 de abril de 2016

Polegarzinha



Era uma vez uma mulher que queria ter um filho muito pequenino, mas não sabia como havia de fazer para encontrar um. Então, foi ter com uma velha bruxa e disse-lhe:
— Gostava tanto de ter um filho pequenino! Não sabes dizer-me onde posso arranjar um?
— Oh, isso não é difícil — disse a bruxa. — Aqui tens um grão de cevada, e olha que não é da que cresce nos campos dos lavradores nem daquela que as galinhas comem. Planta este grão num vaso e verás o que acontece!
— Oh, obrigada! — disse a mulher, dando uma moeda de prata à bruxa.
Depois foi para casa e semeou o grão. Não foi preciso esperar muito tempo para que nascesse uma bela flor; parecia uma tulipa, mas as pétalas estavam muito fechadas como se fosse ainda um botão.
— Que linda flor! — disse a mulher, dando um beijo nas pétalas vermelhas e amarelas.
Nesse preciso momento, a flor abriu-se com um forte estalido. Era realmente uma tulipa — agora via-se bem —, mas mesmo no centro da flor, no centro verde, estava sentada uma menina minúscula, graciosa e delicada como uma fada. Não era maior que metade de um polegar, e por isso ficou a chamar-se Polegarzinha.
A cama em que dormia era uma casca de noz muito bem polida; tinha um colchão de pétalas de violeta azuis escuras e o seu cobertor era uma pétala de rosa. Dormia ali à noite, mas durante o dia brincava em cima da mesa, onde a mulher tinha posto um prato de sopa cheio de água com um círculo de flores à volta, com os caules virados para o meio. Dentro do prato, a flutuar, estava uma grande pétala de tulipa em que a Polegarzinha se podia sentar e remar de um lado para o outro usando dois pelos brancos de cavalo como remos. Era lindo de se ver! Ela também sabia cantar, e tinha a vozinha mais frágil e mais doce que jamais se ouviu.
Uma noite, quando estava deitada na sua linda cama, um sapo entrou no quarto através de um vidro partido da janela. O sapo parecia muito grande e estava molhado quando saltou para cima da mesa onde a Polegarzinha dormia profundamente debaixo da sua pétala de rosa.
— Ora aqui está uma bela esposa para o meu filho! — disse o sapo.
E pegou na cama de casca de noz em que a Polegarzinha estava a dormir e saltou com ela através da janela para o jardim. No fim do jardim corria um largo regato, de margens pantanosas e lamacentas; era aí que o sapo vivia com o seu filho.
Este não era nada bonito; na realidade, era igualzinho ao pai.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo quanto disse quando viu a linda menina na casca de noz.
— Não fales tão alto, se não ela acorda — disse-lhe o pai. — Olha que pode fugir, porque é leve como uma pena de cisne. Já sei, vamos pô-la no meio do rio, em cima de uma daquelas grandes folhas de nenúfar! Assim, ela vai pensar que está numa ilha, porque é uma criaturinha minúscula. Entretanto, nós podemos começar a preparar o melhor quarto debaixo da lama, para vocês os dois lá viverem.
No regato, havia muitos nenúfares com grandes folhas verdes que pareciam flutuar soltas na água. A folha que estava mais longe era também a maior de todas, e foi nela que o velho sapo poisou a casca de noz com a Polegarzinha. A pobre menina acordou muito cedo e, quando viu onde estava, começou a chorar amargamente, porque havia água a toda a volta da grande folha e era impossível voltar para terra.
Entretanto, o velho sapo andava metido na lama, decorando atarefada mente o quarto com juncos e flores aquáticas amarelas, para ficar bonito e alegre para a sua futura nora. Depois, acompanhado pelo filho, nadou até à folha onde estava a Polegarzinha. Iam buscar a linda cama de casca de noz para a colocarem no quarto antes de a noivazinha ir para lá.
O velho sapo, ainda dentro de água, fez uma profunda vénia e disse à Polegarzinha:
— Este é o meu filho. Vai ser o teu marido, e vocês os dois vão viver muito felizes numa bela casa debaixo da lama.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo o que o filho disse.
Então, pegaram na bonita caminha e lá foram a nadar com ela, enquanto a Polegarzinha ficava sozinha na folha verde, a chorar, porque não lhe apetecia nada viver com o velho sapo nem casar com o filho dele. Ora os peixinhos que nadavam ali por baixo tinham visto o sapo e ouvido o que ele dissera, de maneira que deitaram as cabeças de fora para verem a menina. Mas, assim que o fizeram, viram como era bonita e ficaram cheios de pena por ela ter de ir viver na lama com o sapo. Não, isso não podia acontecer! Juntaram-se em redor do pé verde da folha em que ela estava e puseram-se a roê-lo sem parar.
Lá foi a folha, flutuando pelo regato, levando a Polegarzinha para longe, cada vez para mais longe, para onde o sapo não podia ir.
Quando ela passava, os passarinhos nas árvores cantavam "Que linda criaturinha!" assim que a viam. E a folha lá ia a deslizar, cada vez para mais longe - e foi assim que a Polegarzinha chegou a outro país.
Uma linda borboleta branca esvoaçava por cima dela e acabou por pousar na folha, porque tinha começado a gostar da menina. Como ela estava feliz agora! O sapo já não podia apanhá-la e era tudo maravilhoso à sua volta, para onde quer que olhasse. A água, onde o sol brilhava, parecia ouro a cintilar. A Polegarzinha tirou o seu cinto e deu uma ponta à borboleta amiga e atou a outra à folha. Agora é que ia mesmo depressa!
Nesse momento, um grande escaravelho apareceu a voar por cima dela. Assim que viu a menininha, agarrou-a num ápice pela cintura e voou com ela para cima de uma árvore. A folha verde continuou a flutuar rio abaixo com a borboleta.
Meu Deus!, como a Polegarzinha ficou assustada quando o escaravelho a levou para cima da árvore! E como teve pena da sua amiga, a borboleta branca! Mas o escaravelho não queria saber disso. Pousou na maior folha verde da árvore e largou-a aí. Deu-lhe pólen para comer e disse-lhe que ela era muito bonita, embora não tanto como um escaravelho.
Em breve, todos os outros escaravelhos que viviam na árvore foram visitá-la. Olhavam para ela, e as jovens escaravelhas encolhiam as antenas, dizendo: "Mas só tem duas pernas, este inseto miserável! Não tem antenas! Tem uma cintura tão fina! Parece mesmo humana! Que feia que é!", e por aí fora, apesar de a Polegarzinha ser realmente uma criatura linda.
O escaravelho que a tinha levado também era desta opinião, mas quando todas as escaravelhas disseram que ela era horrível, ele começou a pensar o mesmo e acabou por não querer saber dela; podia ir para onde quisesse. Várias escaravelhas pegaram nela e voaram até ao solo, deixando-a em cima de uma margarida. Lá ficou ela a chorar, por ser tão feia que os escaravelhos não a queriam — e, no entanto, era a criaturinha mais bonita que se podia imaginar, mais bela que a mais perfeita pétala de rosa.
Durante todo o Verão, a pobre Polegarzinha viveu completamente sozinha na grande floresta. Teceu uma cama com ervas e pendurou-a como se fosse uma rede por baixo de uma grande folha de azeda, para ficar abrigada da chuva. Para comer apanhava mel e pólen das flores e bebia as gotas de orvalho que encontrava todas as manhãs nas folhas. E assim passou o Verão e o Outono, mas depois chegou o Inverno, o longo e frio Inverno. Os passarinhos, que tão docemente tinham cantado, voavam agora para longe, as árvores perdiam as folhas, as flores murchavam. Depois, a grande folha de azeda que lhe fazia de telhado começou a enrolar-se e murchou, até que ficou apenas uma haste seca e amarela. A Polegarzinha tinha imenso frio, porque o seu vestido estava todo roto e ela era muito frágil e pequenina. Em breve morreria de frio. A neve começou a cair, e cada floco que caía sobre ela era tão pesado como uma pazada atirada a um de nós. Afinal, ela só tinha dois centímetros e meio de altura. Embrulhou-se numa folha murcha, mas não conseguiu aquecer-se, e tremia cada vez mais
Por essa altura, já tinha alcançado a orla da floresta. Mesmo ao lado havia um grande campo de trigo, mas este tinha sido ceifado há muito tempo e só se via o restolho seco na terra gelada. Para ela, aquilo era o mesmo que uma floresta para atravessar e oh!, como ela tremia de frio! Finalmente, chegou à porta de um rato do campo, que vivia numa casinha por baixo do restolho. Era aconchegada e confortável, com um armazém cheio de trigo, uma cozinha quente e uma sala de jantar. A pobre Polegarzinha parou à porta da casa do rato como se fosse uma mendiga e pediu se ele lhe dava um bocadinho de um grão, porque já há dois dias que não comia nada.
— Pobrezinha! — disse o rato do campo, que tinha muito bom coração. — Vem para a cozinha, que está quente, e comes comigo.
Gostou tanto da companhia da Polegarzinha que acabou por lhe dizer:
— Podes ficar comigo durante o Inverno, mas tens de limpar e arrumar a casa e contar-me histórias. Gosto muito de histórias.
A Polegarzinha fez o que o velho rato do campo lhe disse; e o tempo foi passando agradavelmente.
— Em breve teremos uma visita — disse o rato do campo. — O meu vizinho vem visitar-me todas as semanas. A casa dele ainda é melhor do que a minha, com grandes e belos quartos, e ele usa um lindo casaco de veludo preto! Se conseguisses que ele casasse contigo, nunca mais te faltaria nada. Mas ele é quase cego, de maneira que tens de te preparar para lhe contar as melhores histórias que souberes.
A Polegarzinha não gostou muito da ideia. Não lhe apetecia nada casar com o vizinho rico; era um toupeiro, e veio fazer a sua visita com o casaco de veludo preto. O rato do campo lembrou à Polegarzinha como ele era rico e culto; disse-lhe que a casa dele era vinte vezes maior do que a sua.
Que ele sabia muitas, muitas coisas, embora não gostasse do sol e das lindas flores, porque nunca os tinha visto. A Polegarzinha teve de cantar para ele, e cantou Tive uma nogueirazinha e Joaninha voa, voa. O toupeiro apaixonou-se pela sua linda voz, mas não disse nada, porque era muito cauteloso.
Ele tinha escavado recentemente uma passagem muito longa, que ia da sua casa à do vizinho, e disse ao rato do campo e à Polegarzinha que podiam ir visitá-lo quando quisessem. Mas pediu-lhes que não tivessem medo da ave morta que estava na passagem. Contou-lhes que a ave não tinha qualquer marca nem ferida, não lhe faltavam penas, e o bico estava intacto; devia ter morrido há muito pouco tempo, com a chegada do Inverno, e, de alguma maneira, tinha caído na sua passagem subterrânea.
Então, o toupeiro agarrou num pedaço de madeira podre com a boca (porque a madeira podre brilha como fogo no escuro) e foi à frente para iluminar a longa passagem para os seus convidados. Depressa chegaram ao sítio onde estava a ave, e o toupeiro empurrou o teto com o focinho largo, levantando a terra para fazer um buraco que deixou entrar a luz do dia. E lá estava uma andorinha, com as lindas asas encostadas ao corpo, as pernitas e a cabeça escondidas nas penas; a pobre ave de certeza que tinha morrido de frio. A Polegarzinha teve muita pena dela, porque amava todas as avezinhas, que tinham cantado e chilreado para ela de uma maneira tão encantadora durante todo o Verão. Mas o toupeiro empurrou a andorinha para o lado com as suas pernas curtas e disse:
— Esta já não assobia mais! Que pouca sorte nascer ave! Felizmente que nenhum dos meus filhos será como elas. Uma ave não sabe fazer nada a não ser dizer tuit-tuit e depois morrer de fome no Inverno!
— Sim, lá nisso tens razão — disse o rato do campo. — Com todo o seu tuit-tuit, que é que elas fazem quando chega o Inverno? Morrem de fome e de frio. E, no entanto, toda a gente as acha muito importantes.
A Polegarzinha não disse uma palavra, mas, quando os outros recomeçaram a andar, baixou-se, afastou meigamente as penas da cabeça da andorinha e beijou-lhe os olhos fechados.
— Talvez esta seja a que cantou tão suavemente para mim durante o Verão — pensou. — Que felicidade me deu esta pobre avezinha da floresta!
Então, o toupeiro tapou o buraco que tinha feito para deixar entrar a luz do dia e acompanhou as visitas a casa. Mas nessa noite a Polegarzinha não conseguia dormir, de maneira que levantou-se e teceu uma cobertazinha de feno. Quando acabou, foi pô-la em cima da ave. Ao lado, deixou um pouco de lanugem de cardo que tinha encontrado na sala de estar do rato do campo, para que a ave pudesse repousar quentinha sobre a terra fria.
— Adeus, linda andorinha! — disse ela. — Adeus e obrigada pelas tuas belas canções no Verão, quando as árvores estavam verdes e o Sol brilhava tão alegremente sobre nós todos!
Depois encostou a cabeça ao coração da andorinha — mas ficou logo muito espantada, porque parecia que alguma coisa batia lá dentro. Era o coração da andorinha a bater. Não estava morta, apenas entorpecida pelo frio, e, como tinha sido aquecida, começava a voltar a si.
No Outono, as andorinhas voam todas para terras mais quentes, mas, se uma delas se atrasa, o frio pode fazê-la gelar; então cai no chão e depressa fica coberta de neve.
A Polegarzinha tremia, assustada; a ave era muito maior do que ela, que só tinha dois centímetros e meio de altura. Mas encheu-se de coragem e aconchegou a lanugem de cardo ao corpo da pobre andorinha. Depois, foi a correr buscar a sua coberta, uma folha de hortelã, para lhe tapar a cabeça.
Na noite seguinte, esgueirou-se outra vez para visitar a andorinha — ela estava realmente viva, mas tão fraca que mal pôde abrir os olhos para olhar para a Polegarzinha. Ali estava ela, com um pedacinho de madeira podre na mão, porque não tinha outra lanterna.
— Obrigada, obrigada, linda menina — disse a andorinha doente. — Aqueceste-me tão bem que depressa estarei suficientemente forte para voar ao sol brilhante.
— Oh! — exclamou a Polegarzinha —, ainda está muito frio lá fora! Há neve e gelo por todo o lado. Fica aí na tua caminha quente que eu trato de ti.
Depois levou-lhe água numa folha, e a andorinha bebeu e contou-lhe como tinha magoado uma asa numas silvas e, por isso, não tinha conseguido voar tão depressa como as outras andorinhas quando partiram para terras mais quentes. Por fim, acabara por cair, e não se lembrava de mais nada. Não fazia a menor ideia de como tinha ido parar ali.
Durante todo o Inverno, a andorinha ficou na passagem subterrânea. A Polegarzinha tratou dela e tornou-se muito sua amiga. Mas não disse nada ao toupeiro nem ao rato do campo, porque eles não gostavam de avezinhas. Por fim, chegou a Primavera e os raios de Sol começaram a atravessar a terra. A andorinha disse adeus à Polegarzinha e reabriu o buraco que o toupeiro tinha feito no teto da passagem. A luz do Sol encheu ambas de alegria, e a andorinha pediu à Polegarzinha que fosse com ela; podia subir para as suas costas e voariam para a floresta cheia de verdura. Mas a Polegarzinha sabia que o velho rato do campo ficaria triste se ela se fosse embora assim sem mais nem menos.
— Não, não posso ir — disse ela.
— Então adeus, adeus, linda menina bondosa! — respondeu a andorinha, voando em direção ao Sol.
A Polegarzinha viu-a subir no céu, e os seus olhos encheram-se de lágrimas, porque se tinha tornado muito amiga da pobre andorinha.
— Tuit, tuit! — cantou a avezinha, voando em direção à floresta verde.
A Polegarzinha estava agora muito triste. Não a deixavam sair para a claridade do Sol, e, nos campos onde vivia, o trigo era tão alto que, para ela, era como uma floresta que se erguia muito acima da sua cabeça.
— Tens de ter o teu enxoval pronto este Verão — disse o rato do campo, porque, entretanto, o vizinho toupeiro do casaco de veludo tinha proposto casamento à Polegarzinha. — Precisas de roupas de linho e lã e de muitos cobertores e lençóis quando fores casada com o toupeiro.
A Polegarzinha teve de trabalhar arduamente com a roca, e o toupeiro contratou quatro aranhas para tecerem para ela de dia e de noite. Todas as tardes lhe fazia uma vista e dizia sempre que, quando o Verão acabasse e o Sol não estivesse tão terrivelmente quente e deixasse de queimar a terra até a deixar dura com uma pedra, então casariam. Mas a Polegarzinha não estava nada satisfeita, porque não gostava daquele velho toupeiro tão pomposo. Todas as manhãs, quando o Sol se erguia, e todas as noites, quando se punha, ela esgueirava-se lá para fora; quando o vento fazia ondular as espigas de trigo, conseguia ver o céu azul e pensava sempre como era bom e belo viver ao ar livre. Desejava imenso ver de novo a sua amiga andorinha, mas ela não voltou a aparecer; tinha voado para o bosque verde coberto de folhas.
Quando o Outono chegou, o enxoval da Polegarzinha estava pronto.
— Casas daqui a quatro semanas — disse o rato do campo.
Mas a Polegarzinha começou a chorar e disse que não queria casar com o toupeiro.
— Que disparate! — respondeu o rato do campo. — Não te ponhas com problemas. Arranjaste um marido esplêndido, pois nem a rainha tem um casaco de veludo preto tão bom como o dele! E pensa naquela cozinha e cave tão bem fornecidas! Deves agradecer a tua boa sorte.
E, assim, chegou o dia do casamento. O toupeiro já tinha ido buscar a Polegarzinha, pois ela ia viver com ele bem debaixo do solo; nunca mais poderia apanhar a luz radiante do Sol, porque o toupeiro não a suportava. Cheia de tristeza, foi dizer o último adeus ao Sol brilhante; enquanto vivera com o rato do campo, sempre a tinham deixado ir pelo menos até à porta.
— Adeus, Sol brilhante! — disse ela, erguendo os braços em direcção a ele e dando alguns passos no campo imenso, pois o trigo tinha sido ceifado e só ficara o restolho. — Adeus, adeus — disse ela outra vez, abraçando uma florzinha vermelha que crescia por entre os caules. — Se alguma vez tornares a ver a andorinha, diz-lhe que lhe mando saudades!
Nesse preciso momento ouviu um som — tuit, tuit — mesmo por cima de si. Era a andorinha.
Como estava, contente por ver a sua amiga Polegarzinha! Então esta contou-lhe que tinha de casar nesse mesmo dia com o toupeiro e ir viver com ele debaixo da terra, onde o Sol nunca brilhava. E as lágrimas saltaram-lhe dos olhos só de pensar nisso.
— Vem aí o frio Inverno — disse a andorinha. — Vou voar para longe, para os países quentes. Por que não vens comigo? Podes subir para as minhas costas e atares-te a mim com o teu cinto. Deixamos o toupeiro e a sua casa escura e voamos para muito, muito longe, por cima das montanhas, para um país onde o Sol brilha ainda mais do que aqui, onde é sempre Verão e onde as matas e as florestas estão cobertas das mais belas flores. Ah, vem comigo, querida Polegarzinha, tu que me salvaste a vida quando eu estava gelada na escura passagem debaixo da terra!
— Sim, vou contigo — acabou por dizer a Polegarzinha.
Sentou-se nas costas da ave e atou o cinto a uma das suas penas mais fortes. Então, a andorinha ergueu-se muito alto no céu e voou por cima de florestas, lagos e montanhas onde há sempre neve. O ar gelado fazia a Polegarzinha tremer, mas ela enfiava-se debaixo das penas quentes da ave e só espreitava para olhar, assombrada, para as belas coisas lá em baixo.
Por fim, chegaram aos países quentes. Aí, o Sol brilhava com muito mais intensidade do que a Polegarzinha supunha ser possível; o céu parecia duas vezes mais alto. Ao longo das estradas, havia deliciosas uvas brancas e roxas; limões e laranjas pendiam das árvores; o ar estava perfumado de mirto e de muitas outras plantas aromáticas; e, pelos caminhos, corriam muitas crianças lindas, a brincar por entre coloridas borboletas. Mas a andorinha voou ainda para mais longe, para onde a paisagem era também ainda mais bonita. E então, à sombra de enormes árvores verdes, na margem de um lago azul-safira, viram um palácio muito antigo construído em mármore branco, com videiras enroladas nas suas altas colunas. Mesmo no cimo das colunas havia muitos ninhos de andorinhas, e num deles vivia a amiga da Polegarzinha.
— A minha casa é esta — disse ela. — Mas, se quiseres escolher uma daquelas lindas flores ali em baixo, eu ponho-te lá, e podes viver feliz à tua vontade.
— Ah, como vou gostar! — gritou a Polegarzinha, batendo as mãozinhas.
Uma grande coluna branca estava caída por terra, partida em três bocados, e entre eles cresciam altas e belas flores brancas. A andorinha voou até lá abaixo com a Polegarzinha e poisou-a numa pétala. Então, a Polegarzinha teve uma grande surpresa. Ali, no centro da flor, estava um principezinho, tão belo e delicado que parecia feito de vidro. Tinha na cabeça a coroa de ouro mais bonita que pode imaginar-se e nos ombros um par de asas coloridas e brilhantes, e não era maior do que a própria Polegarzinha. Era o espírito que guardava a flor. Em cada flor havia uma criaturinha igual, mas ele era o rei de todas.
— Que bonito que ele é! — sussurrou a Polegarzinha à andorinha.
O principezinho ao princípio ficou muito assustado com a ave, que lhe parecia gigantesca, mas quando viu a Polegarzinha ficou cheio de alegria. Achou que ela era a mais bela de todas as criaturas que jamais tinha visto, mesmo entre as fadas das flores. Tirou a coroa de ouro da sua cabeça e colocou-a na dela e perguntou-lhe como se chamava e se queria ser sua mulher e rainha de todas as flores.
Bem, este marido podia ela amar de verdade — era muito diferente do filho do sapo ou do velho toupeiro com o seu casaco de veludo. E por isso disse que sim ao belo príncipe. Então, ergueu-se de cada flor uma criaturinha, rapaz ou rapariga, homem ou mulher, tão pequeninas e tão bonitas que era emocionante vê-las. Todas deram uma prenda à Polegarzinha, mas a melhor de todas foi um lindo par de asas. Prenderam-nas aos ombros da Polegarzinha, e agora também ela podia voar de flor em flor. Toda a gente estava cheia de alegria: era como uma maravilhosa festa de Verão. A andorinha, lá em cima no seu ninho, cantou-lhes a canção mais bonita que sabia, mas no fundo estava triste, porque gostava tanto da Polegarzinha que não queria separar-se dela.
— Nunca mais te chamarás Polegarzinha — declarou o príncipe das flores. — Não é um nome suficientemente bonito para uma criatura tão bela como tu. A partir de agora, vamos chamar-te Maia!
— Adeus, adeus — disse a andorinha, quando chegou a altura de voar de novo dos países quentes para a Dinamarca.
Aí, ela tinha um pequeno ninho ao lado da janela do homem que escreve contos de fadas.
— Ouve, ouve — trinou a andorinha para o escritor de contos de fadas...
E foi assim que soubemos esta história.

quarta-feira, 30 de março de 2016

O Jogo da Meia-Noite – Jogo de terror na vida real.




Qualquer semelhança com a lenda do Slender Man não é mera coincidência.

“O Jogo da Meia-Noite” é um antigo ritual pagão feito como punição para aqueles que desobedecem as regras da religião.

Normalmente o jogo era usado para assustar pessoas que desobedecessem os deuses, existem riscos reais de morte para aqueles que jogam “O Jogo da Meia-Noite”. Também tem riscos de danos mentais, você pode perder sua sanidade.
Não é recomendado jogar “O Jogo da Meia-Noite”.

Para aqueles que gostam de riscos ou que tem interesse em rituais obscuros e sinistros, estas são as instruções para jogar. Jogue por sua conta e risco.

INSTRUÇÕES:

É preciso que seja meia noite em ponto quando você começar a fazer o ritual, caso contrário, não irá funcionar. Os materias necessários são: uma vela, uma porta de madeira, um pedaço de papel, fósforos e sal, pelo menos uma gota de seu sangue. Se jogar com mais pessoas todas deverão ter os itens separadamente.

Passo 1: Escreva seu nome completo em um pedaço de papel e coloque uma gota de sangue. Deixe o sangue ser absorvido pelo papel.

Passo 2: Desligue todas as luzes da sua casa. Vá até sua porta e coloque o papel com seu nome na frente dela. Acenda a vela. Depois, coloque a vela sobre o papel.

Passo 3: Bata na porta 22 vezes (Deve ser meia noite quando você der a última batida), abra porta, apague a vela, e feche a porta novamente. Você acabou de permitir que o “Homem da Meia-Noite” entre na sua residencia.

Passo 4: Re-acenda a vela imediatamente.

É agora que o jogo começa. Você precisa andar pela casa completamente escura com a vela acesa em mãos. Seu objetivo é não encontrar o Homem da Meia-Noite até dar exatamente 3:33AM.

Se sua vela apagar, então o Homem da Meia Noite está perto de você. É preciso acender novamente a vela em no máximo 10 segundos. Se você não conseguir, terá que usar o sal para fazer um circulo ao seu redor.

Se não conseguir acender a vela e nem fazer o circulo de sal, o Homem da Meia Noite entrará em sua alma e atormentará você até às 3:33AM.

Se você conseguir re-acender a vela, pode continuar.

Se conseguir fazer o círculo de sal, você terá que permanecer nele até às 3:33AM.

Você tem que continuar até as 3:33AM sem ser atacado pelo Homem da Meia-Noite ou ser preso pelo círculo de sal para vencer O Jogo da Meia-Noite. O Homem da Meia-Noite sairá da sua casa às 3:33 e você estará salvo.

Se você ficar escondido ou parado me um so lugar o Homem da Meia-Noite irá encontrar você. É preciso ficar se movendo durante o jogo.

Você saberá que ele está por perto pela queda brusca de temperatura, irá ouvir vozes bem baixas e verá um vulto negro cercando você. Se começar a ver e sentir isso, corra, ele estará atras de você. Lembre-se não olhe para trás.

Não acenda nem uma luz da sua casa.

Não use uma lanterna durante o jogo.

Não use sangue de outra pessoa ou de animais.

Não use isqueiro para substituir uma vela.

Não provoque ele de maneira alguma, irá se arrepender se o fizer.

Se fizer algo errado ele não irá embora, ficara na sua casa esperando o momento oportuno para leva-lo com ele.

Boa sorte.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Historia triste



Pedro, era um menino de 15 anos que tinha como hobby a internet. Ele ficava diariamente, quase 24 horas na rede, em twitter, Facebook, Skype, Instagram tentando ser popular e ganhar reconhecimento virtual. Tornou-se um vício, claro. E logo ele foi perdendo alguns valores importantes... Abria mão de seus amigos reais pra ficar navegando na internet, atrás de pessoas que nem sequer conhecia.

O que mais sofria com o vício de irmão era o pequeno Hugo, de 09 anos. Ele, muito apegado ao irmão mais velho, fazia de tudo pra ter atenção... só que Pedro banalizava qualquer tipo de relação! Para ele só o mundo virtual tinha valor. Ficava o dia inteiro no celular e no computador. Tudo que o irmão fazia para chamar sua atenção ele achava comum, simples e bobo.

Até que um dia, Pedro viu sua vida desmoronar. Seu irmão ficara enfermo em um hospital, com diversos problemas de saúde. O dia a dia sem o pequeno Hugo, ficou insuportável! Demorou, mas com a gravidade e o passar do tempo, a ficha de Pedro caiu. Viu que aquilo que ele construiu virtualmente não era a vida dele... não era real! Ele estava deixando de lado valores importantes, como a assistência à sua família, o amor e o afeto do seu irmãozinho, então logo veio a culpa, o arrependimento, e a sensação de inferioridade.

Esta é uma história real! A família e os médicos descobriram que Hugo sofre de leucemia! Hoje? Pedro, luta pra se desfazer de toda essas coisas fúteis e luta contra o tempo perdido! Tenta a todo custo recuperar o amor do seu irmão, que precisa dele mais do que nunca! Ao contrário de qualquer outra criança sadia, que pula e corre, Hugo está condenado a viver numa cama de hospital, onde permanece até em feriados e datas comemorativas, exceto o Natal, que sua família dá um jeito de viajar. Mas é uma família cheia de privações, para dar o máximo de suporte ao pequeno... Pedro teve que quase perder o irmão para ver o que realmente é importante na vida, as relações INTERPESSOAIS!

Moral da história: E você? Qual episódio terá de viver, para aprender que tudo isso é momentâneo e fútil? Você fica o dia inteiro pendurado no celular e no PC? Perde tempo postando e atualizando suas redes sociais, ao invés de ter uma conversa legal com seus pais? E quantas dessas pessoas, do seu Facebook, e outras redes sociais reconhece o seu valor? Quantas delas vai estar presente no momento em que você desmoronar, pra te oferecer assistência?
A verdade é que a maioria, a grande maioria só está disponível para você, enquanto estiver 'online'... E vai ser nessa hora que o arrependimento irá bater na sua porta, e irá perceber quais são seus verdadeiros amigos, e também irá descobrir o poder da influência que sua família exerce sobre você. Vamos valorizar e dar prioridade a nossa família, porque somente ela, estará ao seu lado quando mais precisar.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Carro na estrada






Num dia chuvoso e escuro decidi viajar. Estava no meio do nada quando meu carro parou de repente. Fiquei com medo do que podia me acontecer. Avistei uma casa um pouco longe do local onde eu estava, e empurrei meu carro até aquela casa grande, velha e toda cercada de mato. Bati na porta e uma velha senhora de olhar simpático me atendeu, contei a ela o que havia acontecido, e não tinha onde dormir, então ela me ofereceu um quarto e um prato de comida.
Fui para o quarto dormir, estava tudo muito quieto. De repente, uma porta bateu com muita força, eu me levantei para ver o que tinha acontecido. Andei pela casa toda e não vi ninguém. Quando voltei para o meu quarto, vi que minha janela estava aberta, fiquei com tanto medo que logo fui dormir. Pela manhã, acordei e a velhinha estava sentada me olhando dormir. Fiquei assustado com o jeito que ela me olhava. Não consegui entender o que ela queria comigo, então ela me chamou, e falou que já haviam arrumado o meu carro e que eu podia ir embora, mas fiquei pensando. Por que ela queria que eu fosse embora com tanta pressa? Imaginei que havia algo que ela não queria que eu visse. Ela me deixou tomando café sozinho e foi para o celeiro. Eu a segui, sem deixar ela me ver e entrei. No celeiro, a senhora me pegou de surpresa. Eu vi muitas pessoas mortas naquele lugar. Ela, provavelmente, achou que eu quisesse me meter e por isso havia me mandado embora. Ela falou com uma voz muito triste e vingativa que eu tinha que morrer, então comecei a correr, mas não deu tempo, haviam três homens ajudando-a. Eles me pegaram e foi o meu fim.




sábado, 12 de março de 2016

Medo de ir ao banheiro



Dias das mães, eu e meu irmão estava assistindo televisão, e de repente telefone toca e eu fui atender e era o diretor na minha escola, e ele queria chamar a minha mãe pra ir no colégio do MMDC que fica na rua Cuiabá , para ir na festa dias das mães e a minha mãe foi, mais não deixou eu ir com ela, só deixou o meu irmão pra ir junto :/
Quando eu fiquei em casa sozinho, eu liguei pro meu irmão oque estava acontecendo lá na escola, ai ele me falou que:
- irmão, a mamãe esta divertindo aqui, tem monti de mães e filhos aqui e também venham aqui a mamãe deixou voçê vir :)
E eu falei:
- a mãe só pede a ultima hora, mais ta bom já vou ai ;
Ai desliguei; quando eu cheguei lá estava vazio nas salas, e veio o meu irmão e perguntou:
- oi mano;
E eu respondi:
- cade a mãe?
e ele respondeu:
- ela, esta la fora venham !
E eu e meu irmão foram la fora, e vemos tantas mães e filhos , ai eu cheguei e não encontrei a mamãe e perguntei pro diretor:
- diretor, cade a minha mãe?
e ele respondeu:
- ela, foi no banheiro
e eu falei:
- obrigado
E eu e meu irmão foram no banheiro de femininas, quando chegamos lá não tinha ninguém, e o banheiro era bem grande e tinha 7 portas pra mijar; kk'-'
e de repente a luz apaga sozinha ai, eu e meu irmão nos gritamos e vimos os próprios olhos, uma mulher de branco e ela gritou:
- aaahha !!
A porta fechou sozinha, o meu irmão pensou que era a loira de banheiro, mais não era; e eu pensei que era um mistério do banheiro, e eu e meu irmão continuaram a gritar novamente, e depois hás 8:13 hrs da noite, a porta abra sozinha e era o meu outro irmão e ele perguntou:
- oque você, estão fazendo aqui ?
E eu respondi:
- tinha uma mulher aqui, e a porta fechou sozinha e agente ficamos presos, aleluia que você abriu ;)
E ele respondeu:
- e, mais vamos pra casa ?
O meu outro irmão disse pra mim:
- esse banheiro e misterio ne rodrigo?
E eu respondi:
- e, vou fazer a pesquisa do misterio do banheiro nessa escola ; '-'
E depois, quando nós chegamos la em minha casa, e eu fui direito no meu quarto e logo fui no PC, e pesquisei um negocio, pra tirar os assombrações do banheiro, e eu tendi como faz ; e meia-noite eu chamei o meu amigo Lucas, pra ir na escola do MMDC de novo pra mim mostrar o banheiro, quando nós chegaram la na escola, tinha ninguém e pulamos pela janela que estava aberta, e entramos escondidos e entramos no banheiro e pegamos a vela e acenderam, e sentamos no chão e rezamos;
quando termina-lo o meu amigo lucas, foi perto no espelho e viu uma mão no ombro dele, e ficou gritando e eu estava procurando uma pista, e ouvi os gritos do lucas, e quando eu foi ver oque estava acontecendo o lucas não estava mais lá, e eu gritei:
- CADE O MEU AMIGO !!?
e ninguém, respondia . e fiquei sentado e procurando uma resposta , quando deu 3:50 da manhã eu levantei e foi entrar no banheiro de femininas, e fiquei pouco com medo e rezei de novo, quando terminei de faze-lo senti uma coisa me pegando me levando pro vaso sanitario ,e eu fiquei gritando:
- AAAAAAAAAAAAAAA
e eu empurrei uma pessoa que estava me puxando ,e fiquei correndo e a porta fechou sozinha. E depois quando deu 7 horas da manhã a porta abra sozinha e eu fiquei com medo e fui logo e entrei e foi embora. Quando cheguei em casa, a minha mãe esta ocupada e disse:
- filho, aonde você andou nessa noite sem avisar?
E eu fiquei com medo, e respondi:
- e que... , eu estava fazendo uma prova , um misterio no banheiro.
e ela respondeu:
- kkkk, um misterio do banheiro? kkk, filho se tem medo Loira do banheiro? ainda '-'
E ela saiu, quando eu estava ocupado do lucas , e liguei pra ele, e falei:
- lucas, meu amigo aonde voçe estar? oque aconteceu lá?
E ele respondeu:
- eu estou em casa, quando eu entrei no banheiro e fui perto no espelho e vi uma mão de uma pessoa e me puxou e queria me levar pro vaso sanitario e empurrei ela e pulei pela janela e queria te perguntar mais não deu tempo .
E eu respondi:
- ata, depois nós conversa tenho que ligar pro meu irmão mais velho, pra me levar pra escola e depois nos de falar falo tchau.
E eu fui mentir pro lucas, pra eu ir pro banheiro pra começar uma nova aventura '-'
E eu não tenho tanto medo, mais e verdade tenho pouco medo de ir no banheiro das escolas .

quinta-feira, 10 de março de 2016

É muito legal ser criança



Mundinho de criança é muito diferente do mundo de adulto…

Adulto tem que acordar cedo, trabalhar, pagar contas… ai que coisa mais chata!

Ser criança é que é legal!

Criança brinca, estuda, vê desenho e melhor: papai e mamãe é que pagam tudo!

Mas vocês acreditam que tem criança que mesmo assim reclama da vida?

Sério!

Eu conheci um menino que queria ser adulto…

Ele ficava muito bolado quando sua tia apertava suas bochechas e falava “cute-cute da titia…”

Nossa! isso estragava todo o seu dia.

Então, ele bolou um plano que iria transformá-lo logo em um adulto:

Entrou na internet, claro, e colocou na busca:

“COMO SE TRANSFORMAR EM ADULTO”

E não é que apareceram várias páginas falando sobre isso?

Só que ele teve uma surpresa: ao ler alguns depoimentos, acabou descobrindo que ser adulto não era tão legal assim como ele imaginava, pois leu que vários adultos tinham se arrependido de não terem aproveitado mais a sua infância e que tinham muita saudade dos tempos de criança, dos colegas, das brincadeiras, do carinho dos pais, etc…

Isto ao mesmo tempo que o deixou meio frustrado, o fez perceber que ele era feliz e não sabia…

A partir deste momento, passou a valorizar mais cada momento da sua infância, correu para o seu quarto, vasculhou o baú e brincou o resto do dia com aqueles brinquedos que ele achava tão infantis até ontem… nunca se divertiu tanto!

O plano de se transformar em adulto não deu certo, mas ele traçou uma nova meta: vai curtir cada momento do seu mundinho de criança e quando virar um adulto, vai fazer de tudo para que não seja um mundo chato, pois vai ter boas recordações e muitas histórias para contar para seus filhinhos, como eu estou fazendo agora…

terça-feira, 8 de março de 2016

A selfie maldita


Todo mundo adora tirar uma selfie de vez em quando, mas depois dessa você vai pensar duas vezes antes de tirar uma.

Dayane era uma jovem de 14 anos que adorava tirar foto de si mesma. Certo dia seus pais foram jantar e perguntou para se queria ir, ela porém negou.

Assim que seus pais foram jantar, se arrumou e tirou várias fotos. Até então estava tudo bem. Dayane postou uma foto no facebook ( Dayane Lima), e de repente: 279 curtidas e 150 comentários.
Vendo seu Facebook ela viu uma reportagem da mulher que morreu tirando sua própia selfie. Ela sorriu e debochou dizendo – “Nossa! Também, feia como ela é, nariguda… Deus me livre! Deve ter morrido do coração com a feiúra! ha ha ha ha ha”.
Depois que falou isso ela tirou uma outra selfie. Quando viu a foto… viu uma mulher tão feia que ela se assustou e largou o celular dela.

A misteriosa mulher então começou a perseguir a menina sem cansar. Em um dia, às 22:30 da noite, ela não conseguiu ligar para seus pais, nem seus gritos adiantavam. A mulher agarrou a menina e arrancou seus olhos , tirou suas tripas e arrancou sua língua. No restaurante a mãe conversa com o pai… eles falam das finanças, quando de repente a mãe recebe uma mensagem no WhatsApp. Umas fotos carregam… era a foto de sua filha brutalmente morta. Eles pegam o carro e voltam para casa. Chegando lá eles se deparam com sua filha morta.



A polícia investigou o caso por 2 anos.

Ninguém nunca descobriu o assassino .

ATENÇÃO: CUIDADO QUANDO VOCÊ FOR TIRAR UMA SELFIE.

ELA PODE ESTAR ATRÁS DE VOCÊ!!!

sexta-feira, 4 de março de 2016

A gangue dos palhaços



Dizem que, na década de 60, um homem fantasiado de palhaço aterrorizou os Estados Unidos, saindo às ruas para matar crianças. Não se sabe porque, mas só em 1990 um famoso jornal de São Paulo resolveu escrever sobre o caso. A consequência disso foi uma espécie de histeria coletiva em Osasco, onde as pessoas não paravam de comentar o boatos de que um palhaço assassino estava solto por lá.

A lenda acabou se espalhando por todo o estado, embora não houvessem provas de que o caso fosse real. No final das contas, as pessoas já não contavam mais sobre um só matador, mas sobre uma gangue inteira de assassino de criancinhas vestidos como os famosos personagens dos circos, que andava por aí em um Komb azul, prontos para arrancar os órgãos dos pequenos.

quinta-feira, 3 de março de 2016

O Leão e o Ratinho


Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.


Uma boa ação ganha outra.

terça-feira, 1 de março de 2016

A pousada abandonada



Era época de primavera. Thais, Thainara e Larissa haviam combinado um fim de semana junto. Elas iam para um hotel, mas no caminho avistaram uma pousada. Thais já estava cansada de tanto dirigir, foi então que decidiram passar a noite nessa pousada. Quando entraram lá ficaram arrepiadas, pois a vista era assustadora. Mesmo assim, continuaram com a idéia de ficar lá. Quando tudo já estava arrumado e elas já estavam deitadas, uma senhora com roupas escuras e com o rosto pálido bateu na porta desesperada. Ela disse que era para as meninas saírem dalí o mais rápido possível, pois todos que haviam visitado aquela pousada morreram.

As meninas ficaram desesperadas e não sabiam mais o que fazer, mas os minutos foram se passando e elas foram ficando mais calmas. De madrugada, Thais e Larissa acordaram-se com berros. Elas foram chamar Thainara, mas ela não estava em sua cama. Quando elas desceram as escadas, Thainara estava sendo torturada. Muito assustadas Thais e Larissa agiram sem pensar nas consequências e agrediram com violência quem estava maltratando Thainara. Quando a pessoa desmaiou, elas aproximaram-se para ver o rosto e qual não foi a surpresa ao descobrirem que era a senhora que havia avisado a elas para que não dormissem ali.
Sem entender a situação, elas ligaram para a polícia. Quando a senhora acordou, ela não lembrava de absolutamente nada. Os policiais conversaram com ela e explicaram a situação, ela negou tudo, mas logo em seguida caiu aos prantos em um choro constante. Ela falou que tinha problemas, que já havia ido ao médico para se tratar, mas que com o tempo acabou desistindo.
Naquela noite, a senhora que se chamava Beth, passou a noite na cadeia. Thais e Larissa levaram Thainara para um hospital. No dia seguinte, quando elas já estavam em casa a polícia ligou e disse que eles encaminharam dona Beth para ser internada em uma clínica para pessoas que sofrem de problemas de memória como ela.
Dias se passaram, mas será que essa senhora vai voltar a aterrorizar aquela pousada? Bom, isso só o tempo vai dizer!


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A teia da aranha



Eu tive de ir ao sótão procurar uns jornais antigos.
Como toda a gente sabe, o sótão é o lugar da casa que menos é limpo. Nunca se convida as visitas para ir ao sótão. Nunca se utiliza o sótão, cheio de baús, malas e caixotes, para dar festas de aniversário. Até talvez não fosse má ideia…
Eu a entrar no sótão, e a esbarrar com uma teia de aranha.
— Que falta de consideração — barafustou a aranha. — Uma teia que me deu tanto trabalho a fabricar!
— Foi sem querer. Desculpe — disse-lhe eu, um tanto encavacado.
— Quem estraga, arranja — gritou-me ela.
— Mas eu não sei tecer teias de aranha…
— Então, não tivesse rasgado. Quem estraga, arranja — insistiu ela.
Não tenho feito outra coisa. Pedi instruções a um tecelão, a uma bordadeira e a uma senhora que trabalha em malhas. Cada uma ensinou-me o que sabia e eu, mal ou bem, com uma agulha muito fininha e um fio de nylon ainda mais fino tenho passado os dias no sótão a cosipar a teia da dona aranha.
Com tantas responsabilidades na minha vida, tantas histórias para contar, e sucede-me a mim uma destas.
Ainda se a aranha se calasse, mas não se cala:
— Quem estraga, arranja.
E sempre a desfazer do meu trabalho:
— Que falta de jeito. Que horror.
Mais dia, menos dia, também eu me enervo e mando a aranha contar histórias, em vez de mim. Sempre queria ver como é que dava conta do recado.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Profecia Oculta


David, um pequeno garoto de apenas 15 anos, com tão pouca idade já tem um certo fascínio por ocultismo, magia-negra, satanismo e outras coisas do gênero. Essa tal admiração, não apareceu da noite para o dia, fora sendo alimentada já na infância, quando fatos bizarros e sobrenaturais aconteciam com o mesmo, como exemplo: uma vez, seu brinquedo preferido havia desaparecido misteriosamente, sem deixar nenhum tipo de rastro, os pais de David ficaram assustados, mas já no dia seguinte, prometeram a ele que comprariam outro. Chegou a madrugada, e os pais dele acordaram no meio da noite sentindo cheiro de fumaça, foram depressa ao quarto do filho, e se depararam com esse brinquedo pegando fogo e David dormindo tranquilamente, como se nada acontecesse.
Esses casos não paravam de acontecer com ele, até os dias de hoje. Com o intuito de achar algumas respostas para esses acontecimentos, se aprofundava mais e mais no ocultismo e satanismo.
Ninguém, alem dele e seus pais sabiam o que acontecia na vida dessa família. Com os estudos diários de David sobre ocultismo, ele foi deixando de ser um jovem sadio, deixou de ir a escola, se isolava em casa, uma profunda amargura !
Tony, seu único amigo de escola, percebera a ausência de David nas aulas, e resolveu que naquele dia faria uma visita a seu colega de classe.Chegando em frente a casa de seu colega, apertou o interfone e sentiu um arrepio em seu dorso. Olhou para a casa, e que casa ! Era uma família com ótima condição financeira, sua casa tinha muros altos, três andares, toda acabada no melhor piso, detalhes em mármore e inox. Tony admirado com a beleza, parecia entorpecido. O transe terminou, e resolveu tentar mais uma vez no interfone, misteriosamente depois de apertar, David aparece atrás de Tony e pergunta:
- O que você faz aqui Tony ?
- Eu vim perguntar se você está bem cara ! Sumiu da escola, e o que está acontecendo irmão ?
- Nada ! Eu estou ótimo e muito ocupado.
- Tudo bem David, estou indo para casa...
- Tony, espera ! Você não gostaria de entrar ?
Tony a princípio hesitou, por causa da maneira rude na qual David o tratou, mas como fazia muito calor, ele resolveu entrar, beber um pouco de água e dar uma respirada.
- Sim David, vou entrar um pouco, obrigado.
Os dois entraram e partiram em direção a cozinha para beber água. Estranhamente, Tony sentia algumas vibrações sinistras dentro da casa, que o deixavam bastante desconfortável. Algum tempo depois de ter bebido água e descançado, ele decide ir embora.
- Tony espere ! Como você é meu único e fiel amigo, tem total direito de saber o que ando fazendo em minha casa, venha comigo.
Os dois foram em direção ao sótão da casa, e para surpresa de Tony, lá estava de pé um Altar Negro, uma estátua do Baphomet, cruzes invertidas e todo tipo de utensílios satânicos, Tony olha tudo isso assutado e pergunta:
- Mas, que merda é essa David ?!
- É isso Tony, para isso que eu tenho vivido nesses últimos dias. Minhas respostas, eu encontrei aqui ! Devo todo esse poder, ao meu pai.
Tony completamente estático, ainda consegue perguntar:
- Seu... Seu pai ?! Não estou... Estou entendendo nada ! Por favor, não me machuque !
- Você será o primeiro olho humano a observar tudo que acontecerá daqui a um Tempo ! AVE SATANI !
Derrepente, o ar do sótão cheira a carne putrefada, vermes saem do Altar Negro e ele se encontra em frente de Lúcifer, o pai das trevas, que está acompanhado com a Prostituta da Babilônia, completamente desfigurada e sem vida.
- Meu Deus ! - Gritou Tony.
- Esse seu Deus. brevemente não estará mais atuando na Terra, todos que ficarem aqui me temerão e terão de me obedecer, caso contrário terão suas cabeças arrancadas e suas almas serão eternamente minhas ! Tremam diante de mim, pois eu sou o próprio LÚCIFER !

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A Atitude é Tudo



Na vida temos que ter atitude.

O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer.
Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.


Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!

Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.


Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso?
Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.


Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no.
Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.


Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!

Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes.
Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras. Respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo? -perguntei
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? perguntei:


- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!"
O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude.
Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.

Afinal de contas ...
... A ATITUDE É TUDO ...